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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Poema: Iria e Sam

Iria e Sam

Loucos não cegos
E não egos acumulados
Diferente mas estão
Sempre presente
Vendo o iludido compromisso
Com desperdiço,  vaidade alma
Do negócio, sócio vai lá
Cadê o amor?
Acabou derepente
Os pentes vazios
Os corpos no chão
Motivo dinheiro, enriquecer
Petróleo e gás dos dias atuais
Natural tá acabando
E o poeta tolo falando
Mentiras contadas
Guerras aniquilada
Pessoas aniquiladas
Com uma bomba!
Mundo em hegemonia
Irônia, moinho de vento
Previsão, sangue derramado
A pátria, tal pátria
Moinho vejo
Guerra também!
Motivo fútil, e inútil
Moinho de areia, reduzido a pó
Perdas perdidas
vidas e etnias
E aí, cadê água?
Sangue no chão
Oração pros
Que se foram então
Eu ando com o tênis
Que veio do país
Mata milhões, diversidades
De produtos e varejo
Nem se fala nos bélicos
Leques aberto de exploração
Sentado na cadeira vendo jornal
A fúria, Intercontinental
Orquestral balística
Bombas em vão
Poder na mão
Que tem mais
Manda no território
Repatria esse tal
pedaço de pessoa
Coloca esse capital
Na veia e mostra
A bandeira
Pra mim besteira
Levam bem a sério
Palavras destruídas
Por inteiro
Cheiro de polvoras
Nos versos
Na caneta o capital
A orquestra Intercontinental
Esse tal?
Esse tal viral
Esse tal egoísmo
Hegemonia
Poeta calado
Amarrado
Mas nunca
Parado.

Autor:  Flaviano Gomes








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