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Biografia – Flaviano Gomes da Silva
Flaviano Gomes da Silva nasceu em Viçosa, Minas Gerais, no dia 5 de janeiro de 2001, e construiu sua trajetória entre a sensibilidade da poesia e os profundos desafios da existência. Vive até hoje na mesma casa, na mesma rua onde cresceu, em sua querida cidade de Teixeiras, na Zona da Mata mineira. Nunca mudou de cidade. Cada palavra sua, cada verso, carrega as marcas da terra que o formou. Suas raízes não são apenas geográficas — são afetivas, espirituais e poéticas. É desse chão que nascem seus sonhos e sua voz.
Poeta de escrita autêntica e visceral, encontrou nas palavras não apenas um modo de expressão, mas também um caminho de reconstrução e resistência. O despertar da escrita em sua vida aconteceu ainda na infância. Por volta dos 9 ou 10 anos, movido por uma paixão inocente, escreveu sua primeira letra — uma declaração de amor para uma menina da época. Sem saber nada sobre estrutura musical ou poética, apenas escreveu, guiado pelo sentimento. Nunca chegou a mostrar o texto à menina, mas aquele impulso foi o primeiro chamado da palavra em sua vida.
Anos depois, em 2011, participou da 2ª Jornada Cultural de Teixeiras (MG), com o tema "Quando a minha história conta a história de todos", recebendo um diploma da Prefeitura pela sua participação. O reconhecimento aconteceu em 25 de novembro, no aniversário de sua mãe, Maria Catarina da Silva Cruz — um marco simbólico que selou o início de sua trajetória como poeta.
Concluiu o Ensino Médio em 2019, por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), demonstrando desde cedo determinação diante das adversidades. No final do mesmo ano, enfrentou um episódio severo de depressão, considerado gravíssimo, que o levou a um longo período de reclusão e fragilidade física e emocional. Por mais de dois anos permaneceu acamado, vivenciando uma luta silenciosa, mas profunda, contra o sofrimento psíquico.
Aos poucos, iniciou um processo de recuperação, guiado pela esperança, pelo desejo de recomeçar e pelo impulso criativo que sempre esteve presente em sua vida. Em 2021, ingressou no curso de Geografia na Universidade Federal de Viçosa (UFV), cursando o primeiro período. No ano seguinte, iniciou o curso de Ciências Sociais na mesma instituição, mas, devido a dificuldades emocionais persistentes, precisou interromper os estudos. Em 2024, foi novamente aprovado no curso de Ciências Sociais, mas optou por não cursá-lo naquele momento, priorizando sua saúde mental e estabilidade emocional.
Como poeta, Flaviano constrói uma obra marcada por intensidade emocional, consciência social e profunda humanidade. Seus versos abordam temas como superação, justiça, amor, sofrimento e esperança, conectando-se com leitores de diferentes realidades. Já conquistou milhares de visualizações em seu blog e possui poemas notáveis como "Figura do Poeta", "Sou tempero", "Seremos ouvidos por uma geração", entre outros.
Sua história é testemunho de resiliência e transformação. Através da escrita, canaliza suas vivências mais íntimas em forma de arte e motivação. Flaviano acredita no poder da palavra como instrumento de cura, empoderamento e mudança social. Seu sonho maior é contribuir para a democratização da educação no Brasil, especialmente por meio do acesso ao ensino superior, das políticas públicas e do enfrentamento às desigualdades.
Hoje, continua escrevendo com coragem, esperança e um profundo compromisso com a vida — e com os que, como ele, já caminharam entre sombras, e ainda assim, seguem iluminando o mundo com poesia.
Entre suas principais referências, Flaviano carrega consigo vozes que o atravessam e o moldam: Pablo Neruda, com sua paixão visceral e lírica; Carlos Drummond de Andrade, que lhe ensinou o peso e a leveza das palavras do cotidiano; Bráulio Bessa, com sua poesia nordestina de resistência e fé; e Fernando Pessoa, que lhe apresentou os labirintos da alma. Na música, é guiado pelas letras intensas de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., e pela poesia urbana e politizada de Emicida. As melodias da MPB, os versos eternos de Vinícius de Moraes, e a profundidade lírica de Renato Russo e da Legião Urbana também o influenciaram profundamente, assim como a sensibilidade delicada e irônica de Mário Quintana. Todas essas vozes ecoam em sua escrita, formando um caleidoscópio poético entre o amor, a dor, a luta e a esperança.
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