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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Poema: Eu não sei

 Eu não sei


Eu não sei quem sou

Só  sei que assim

meio copo de café

um pouco de fé

Nem tanto comum

Nem tanto distante

O sujeito errante

Um sujeito poetizante. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva

domingo, 29 de novembro de 2020

Poema: Sombra do menino

 Sombra do menino 


Olho para trás

Vejo o menino

Que eu era 

O tempo impiedoso 

Implacável, veloz

O que sobrou...

O que restou...

Foram meus sonhos

pragmatismo romantizado

Vejo a face do menino

Que eu era

Sempre distante de tudo

Mas alma contente

A tristeza mútua permanente

Ascendente de sonhador

O que sobrou 

Do menino que eu era .


Autor: Flaviano Gomes da Silva 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Poema: Caneta


Caneta

 A caneta não diz

Não escreve, não expressa

Tudo que tem dentro

Tudo que tem fora 

Vou embora porém levo

Você no pensamento.


Autor: Flaviano Gomes da Silva

domingo, 22 de novembro de 2020

Poema: Fim de tarde

 Fim de tarde


Ao encerrar a tarde

Distraído com pensando nela

O momento importuno

Vagamente vou lembrando

Das palavras infelizes

Que ela disse pra mim

Com coração doído machucado

Vejo entardecer em um tom triste

Ao mesmo tempo 

Ter que esquecer as palavras 

A pessoa que sinto sentimentos

Por ela traz angústia ferrenha

Ter que praticamente lutar

Para não lembrar daquele rosto

Daquele corpo, daqueles olhos meigos

Que reflete o fim da tarde. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva


Poema: Razões de um escrivão

 Razões de um escrivão


Escrevo poemas como se

Escrevesse cartas para ela 

Não sei se serão respondidas 

Se serão entendidas, mais escrevo 

Com amor e dedicação

Capricho nos versos 

Para talvez ela ficar com pulga

Atrás da orelha da coisa 

Mais simples como te amo até

Detalhamento do jeito do cabelo dela 

Da roupa, a coisa mais linda

E inspiradora não importa a situação

Ela sempre será minha inspiração 

Motivo que escrevo?

Cartas, poemas nenhum

Tenho vários

Apaixonadamente

 Um poeta 

feliz? talvez com ela , lembrei dela outra vez.


Autor: Flaviano Gomes da Silva

 

Poema: Dança na chuva

 Dança na chuva


Andando pela rua 

Com medo da chuva

Como largados apaixonados

De mãos dadas 

Olho pro céu


E vejo a chuva cair

Como dois loucos, porém felizes

Começamos a dançar

 Festejar a vida

 Festejar amor


Chuva caindo e cabelos molhados

E a chuva abençoado, olho pro seu rosto

Lindo molhando, seus lábios 

Não resisti e a beijei

como se existisse o amanhã.


Autor: Flaviano Gomes da Silva


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Poema : Parede do quarto

Parede do quarto


Olho na parede do quarto

Nada importa, a única 

Coisa que importa é seu rosto

Na minha memória 

Te daria o mais puro

De mim, pra ter 

Você na minha vida 

Nessa vida sem graça .


Autor: Flaviano Gomes da Silva

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Poema: Anti - herói

 Anti - herói


Queria saber seu nome

Que sabe o seu pergaminho

te acho com flores no caminho

Você colocou brilho nessa vida 

Até arriscaria uma conversa

nem tanto expressiva 

por causa da timidez

outra vez, sentiria frio no calor

Anti - herói nada casual

Poética sua percepção 

Outros que virão

Flores caídas no chão.


Autor: Flaviano Gomes da Silva


domingo, 8 de novembro de 2020

Poema: Elas estão sempre lá

 Elas estão sempre lá


assim diferente

algo importante

pra mim, pra você

acho o mesmo

o encanto das estrelas

mesmo que eu não 

mereça elas estão sempre lá...


Autor : Flaviano Gomes da Silva

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Poema: Em outra vida

Em outra vida


Em outra vida, não sei

Se serei poeta

se serei triste ou alegre

doce das palavras

Vão ficar, uns para emocionar

O simplesmente argumentar

O que olhar não diz

O que boca não fala 

Os versos intercala.


Autor: Flaviano Gomes da Silva