Translate

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Poema: Lua de Prata

 Lua de prata

Lua já é um poema
Por si própria
Muitos dizem
Que ela é boêmia
Perfeito para cenário
De filme
Ela já é um romance
No ar
Luar na praia
Violão e paixão
Lua foi almejada
Na guerra
Mas guerra
Sem arma
Fria precisava
De cobertor
Brilha como um véu
A lua como troféu
De prata, não de lata
Só para mostrar
A vaidade
De quem manda na rua
De satélite natural
Surgirão o artificial
Lua das fases
E
Pares de casal
Lua tão solitária
Reflete no céu
Guia o barco de papel
Oceano singelo
Como espectador
Nada de dor
Só dormir
E agradecer ao senhor
Lua tempos de tempos
Se renova oras
Que graciosa
Preciosa como
Um diamante
A noite também
É dos amantes
Diantes da lua
Qualquer homem
Vira menino para
Admirar a linda prata
Reflete diante
De seus olhos.

Autor: Flaviano Gomes



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Poema: Qual flor?

Qual flor?

Soma de fatores
Flores?
Rosas, violetas, azuis,
Brancas, vermelhas
Pra quem?
Dedicou-se
Pra amada
Caminhos que levam
A você,  certo que estou
Apaixonado
Pela flor
Bem no órgão
Mais vulnerável
Da flor mais linda
Mais aclamada
Desse universo
Fez esses versos.

Autor: Flaviano Gomes

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Poema: Ainda não deixei de te amar

Ainda não deixei de te amar

Ainda não deixei
De te amar
Por quê?
Não sei te dizer
Sinceramente
Coração não mente
Mil desculpas, por ser estúpido
Vou ficar te esperando
Vou ficar papel e caneta
Na mão e nossa canção
Na cabeça repetindo
Os versos dela
Tão lindos quanto você
Hey!, espere por mim
Banco de praça qualquer
Na calçada, sem amor
Sem seu amor sou inútil
Fere lá no fundo, penso nela!
Penso nela? Sim, como amanhecer
Como pôr do sol
Vou esperar
Me chamar, me amar
Vou esperar como um bobo
Vou esperar, penso nela
Não minto insisto
Vou esperar sentadinho
No mesmo lugar
Estará guardado
Com carinho, vou esperar
Até ela me enxergar
Até me amar estarei
No mesmo lugar
Vou te esperar no
No mesmo lugar.

Autor: Flaviano Gomes

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Poema: Fome e Frio

  Fome e Frio

Frio, fio, frio
Calor me esquente
Leve não releve
Doce mais doce
Dessa vida amarga
Nessa fúria ira
De tem quem
tem mais
Pode mais
Crédito acredito
Nesse mundo Fajuto
Frio?
Tantos sem cobertor
Fome?
Tanto passando fome
Coberto pela pobreza
Colocada implantada
Indignadade essa é verdade
Fio?
Vivemos em um mundo frio
Vivemos pelo um fio
Sem reclamar ao menos
E sem falar pio,  nessa rotina
Vida?
Coloca um samba da felicidade
Um faz um samba na cidade
E chama toda mocidade
Para virar diversidade
Crédito?
Para ter de comer
Dizer graça Deus pelo pão
De cada dia
Não pelas grifes
ou
Marcas famosas
Mostrar luxo e vaidade
Ostentar o quê?
A miséria que nos cerca
Coisa de idade?
É vaidade mesmo
Sem cura, cadê a estrutura
Loucura de pensar assim
Sem olhar outro lado
Da cidade da comunidade
Unidade que você
Não percebe
Ou
Não quer ver.

Autor: Flaviano Gomes



Poema: Tímido

Tímido

Às vezes me escondo
 Nas palavras
Que deveria te dizer
Mas na hora me
Dá um branco
Coração tropeça
Olhar desvia
Te observo no
Mínimo detalhe
Reage ao estímulo da alma
Entre céu e o mar
Entre o silêncio e o som
O nada e o vão
Talvez um aperto
De mão
Do coração que vai
Bate e bate só som
Da agitação ação
Falta palavras
Vários sentidos
Ligados amados
Tímido bem eu
Tento te encontrar
Comunicar as palavras
Não sai, desse
Vai e vem
Penso em você, é diferente
Falo e você escuta
Depois o contrário
Penso que sou otário
Porque não consigo dizer
Que eu sinto
Falar
Eu te amo
É difícil demais
Pra quem tranca
As palavras e gestos
Me afasto, me arasto
Cada vez mais de você
Para conversar
Preciso de atitude, por favor
Não me iluda
Olhar parece falar
Tudo que a boca
Não fala, não sai
Não fala, por causa
Da timidez
Outra vez pensando
Em você,  só para não
Perder hábito de pensar
Em você, só em você
Outra vez.

Autor: Flaviano Gomes



Poema: Eu não sei? ou sei

Eu não sei? ou sei

O que sinto?
Não sei
O que amo?
Não sei
Acha que é você?
Do pé a cabeça
você não sai da minha cabeça
Espere por mim
Por mim
Não se apaixone
Pro outro
Por favor
Se não a solidão
Aumenta
A dor aumenta
Aparece só
Só do sozinho
caminho  solitário
Rio sem água
Termina em lágrimas
Rimas ao tempo
Chuva por dentro
Dessa confusão
O são e raro
Um expressar
Um suspiro
Uma fala
Umas palavras
Já basta
Para dizer o que
Eu sinto.

Autor: Flaviano Gomes

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Poema: Rotina e Temporal

Rotina e temporal

Sempre na mesma na rotina
Arrumar casa, lavar roupa
Jogar conversa fora
Assistir futebol
Entretenimento semanal
Novela não ficamos de vela
fazer almoço, perde hora não moço!
no final do mês sem
dinheiro no bolso
Ir para o trabalho
orgulho do patrão
que ver o progresso na mão
Hipocrisia de baixo do tapete
Lente dos cegos vaidade e ego
Tempo para à família
Coloca a menina
para assistir Emília
Automóvel sem combustível
Móveis na absolência
celular sem ar
Saúde na lanchonete, acabou a internet?
Variedades no mercado, gado no pasto
lixo no chão, passagens de avião
Cartão postal, roupa no varal  temperatura precisamos
da cura
Temporal rotina e vendaval. 

Autor: Flaviano Gomes

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Poema: Tempo Diluído

Tempo Diluído

Das correrias do dia a dia
Tempo perdido no trânsito
de filas enormes sem fim
Do final de semana curto
Dos estudos, dos livros
Trabalho exausto diferente
de qualquer coisa que pareça
normal ou se é normal!
Buzão cheio, tempero do dia
Senhora do lado reclamando
Tem que pagar nesse mês
o plano de saúde
Mas quem curte à vida
Tá pensando no show mais tarde
A periferia acorda cedo
Se não a padaria nem tem pão
Asfalto no pé pra chegar no serviço
Compromisso com as contas
Família em primeiro
 para ter o arroz com feijão
Trabalho suado árduo
O sol se vai e a vida não é como
Um comercial na televisão
Rotina que altera sua percepção.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Flor solitária

Flor solitária

Flor
Solidão não combina
Com você então
Canta pra mim
Uma canção
Que fale
De amor
Ou
De nós dois
Paixão do órgão
Chamado coração
Uma bela canção.

Autor: Flaviano Gomes

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Poema: Troca de Olhar

Troca de olhar

Troca de olhar
Seja forte intensa
Talvez um nada
Talvez despertar
Do apertar
O coração
Ambas as suas mãos
Um ponto de
Interrogação
Oração dos apaixonados
Ou
Dos iludidos
Mal entendido
Olhar de discreto
Com jeito te quero amar
Encontro rio e mar 
Começou tudo
Com um olhar
Só para variar
Olhar entre
Talvez?
Incerteza?
Um olhar
Verbo amar
Simples olhar
Quando eu te vi
Não foi na beira do mar
Foi em uma praça
Realça brilho
Do seu olhar
Te amar ou olhar
De quem quer amar
Mas prefere deixar
Tudo no ar.


Autor:  Flaviano Gomes

Poema: Ofício de poeta

Ofício de poeta


Estou numa fase que tudo
É inútil meu amor
Meu sentimento pendente
Meu estresse cada vez mais cresce
Minha vivência antiga rotina
Que me acalmava como maracujá
Já papel e caneta, estrofes e versos
Dias e noites pensantes
Peregrinos das palavras
Que não se encaixa, haja vício
Ofício de poeta que verga
A estrutura oposta sacrifício delírio
Não louco só loucuras e minhas curas
Distância de tudo e de todos
Pensamentos rios de imaginação
Palavras que vem do coração
Cordão das estrelas constelação
Orações de poetas,
etapas de construções
Que tijolos e que tijolos
Algo no peito de um vazio tremendo
Misturado sentimento de amor e dor
Mas mesmo assim, sigo o caminho
Da profissão  solitária
E das palavras amadas
Nem sempre amadas ou odiadas
Muito menos entendidos 
ou interpretados tardios
com sentimento 
Dura como cimento.

 
Autor: Flaviano Gomes

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Poema: Que nunca falte alguém para amar

Que nunca falte alguém para amar

Que nunca falte
Que nunca fique escasso
As gotas de amor
escorregar pelas
Vidraças da janela
E do telhado
Que nunca falte
Ao meu lado
Que falte alguém
Para amar...
Realizar sonhos
A dois ou a três
Quatro a cinco
O importante ao seu lado
Que nunca falte um
Abraços e carinhos
Entre nós, amar a sós
Que nunca coração sonhador
Fique sem movimentação
Que sonhador seja letras e palavras
Amadas ou odiadas
Que nunca falte um amor
E um poema
Entre nós dois
Segredos não tenhas
Que nunca falte um amor
Que nunca falte um beijo
Um declaração vinda do coração
Ação de um escrivão composição
Que nunca falte letra e poesia
Que nunca falte alguém para amar
Até o sol vim para te amar
E te amar...


Autor:  Flaviano Gomes

Poema: Lugar para ir

 Lugar para ir

Quero lugar para ir 
Lugar para sair desse espaço
E desatar esses laços 
Lugar calmo tranquilo
Que esteja em paz comigo mesmo
Me leva?
Vai me leva?
Quero viver como uma criança
Com seu olhar
Olhar pureza e beleza
Lugar para chamar de meu
Canto meu descanso
Lugar no sol espero que não termine
Enfim lugar de tranquilidade 
Pensamento no lugar
Lugar para amar e ser amado.


 Autor: Flaviano Gomes

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Poema: Viver como Amanhecer

Viver como Amanhecer

Renascer, nascer com o pôr do sol
Com uma palavra simples
Mas rica de felicidade
Cheio de vitalidade
Homenagem aos amantes
Da vida que sonha 
o amanhã tranquilo
Livre de qualquer preocupação
Preocupação só de viver
O pé na praia
O sol raiar vira rotina
Linda poesia sente na alma
Do agora, antes e depois
Não deixe nada para depois
Horas perdidas, horas por amor
Arquitetadas o que fazer?
Melhor deixar que vida fazer
Acontecer como amanhecer.

Autor:  Flaviano Gome

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Poema: Vitória

Vitória

Menina Vitória
Linda menina
De olhos castanhos
Cabelos até ombro
Castanhos claro
Me encantei
Com seu sorriso
Lindo
De ver, te ver
Me perdi nele
Desde primeira
Vez que
Eu te vi
Eu não minto
A mente e coração
Se comportou diferente
Mediante a interrogação
Ou
uma paixão
De primeira vista
Dúvida do coração
Ao te ver
Desejo de um beijo
De pele clara
Olha pra mim?
Me percebe
Por favor
diz pra mim:
Um, oi
O Talvez, outra vez
É o meu amor
Sentir no peito
Batida vai no balanço
Todo poema
Me lembra você
Pura poesia
Copo de café
Te faria uns cafuné
Eu sozinho
Você linda
Flor
Solidão não combina
Com você então
Canta pra mim
Uma canção
Que fale
De amor
Ou
De nós dois
Paixão do órgão
Chamado coração
Uma bela canção.

Autor: Flaviano Gomes

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Poema: Ponto de Interrogação

Ponto Interrogação

Será que mesmo
Não vai aparecer um ponto
Do papel branco
Ao papel vermelho
Cheio de amor
Erro de mentir para si mesmo
Erro de mentir seus sentimentos
Fria como uma noite
Mas no travesseiro
Ou
Baixo do chuveiro
Ponto vai aparecer
Vai lembrar de mim?
Não se vai assim
O tempo que vai dizer
Cai a fixa o ponto
A interrogação do coração
Mente em confusão
Divisão entre sentimentos
Será?
A reação sozinha
Vai ser igual
Perto de mim
Ou
 Vai lembrar de mim
Ponto, ponto a interrogação
Que tem fugir assim
Eu acho que você existe
Persiste dentro de te
Esse ponto você sentir
Ela durona e ignora
Sorrir com naturalidade
Profissional experiente
Diferente qualquer
cara disse para você
 Eu dúvido
Eu dúvido
Que ponto não existe
Nem uma faísca
Nem destilação
Você sentida, sentida
Ele estáva para confundir
Os sentimentos
Direito, reto, mais
Longe de mim
Você pensou
 Ou
Vai pensar em mim
Escutou bem atento
As palavras não perfeitas
Feitas com amor
Versos que você
Vai te pegar de jeito
Qualquer objeto na sua casa
Vai linhas desse cara
Que falou bobagens
Viagens de um amor
Primeira viagem
Você calma, existir
Mas depois no carro
Sentiu versos e versos
As palavras e palavras
Mesmo na sinceridade
Sem graça
Valeu a pena
Dizer te dizer
Que alguém pensa
Pensa em você
E ponto existe
Sim, vem do interior
Escreve pensando
Em você mas noites
Tenho certeza
Nem ponto que
Vai cair, existe ponto
Pelos menos um ponto
Pelos menos um ponto
Você sentiu
Só não reagiu.

Autor: Flaviano Gomes






sábado, 8 de fevereiro de 2020

Poema: Beija-me

Beija-me

Das manias bobas
Sua boca louca
Às vezes eu paro
E penso...
Fofura toda pra mim
Beija-me
mais uma vez
Distância dos corpos
Nem física explica ocupa
 Mesmo espaço
Amo seu abraço
Como um laço
Por favor não faça
De palhaço me
Deixa
A vontade
Me mostra
O amor de verdade
Pouquinho chato
De chatice até velhice
Beija-me?
Um beijo faça sentir vivo
Beija-me?
Beijo com sabor
Batom cereja
Veja meu lado
Esquerdo do fundo
Do meu órgão tão frágil
Se entrega bem ágil
Meu coração sua batida
De órgão apaixonado
Amando cada compasso
Cada passo seu
Entre beijar
E
ser beijado
Não se esqueça
De mim
Em
Um canto qualquer
Beija-me.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Camisa Azul

Camisa Azul

Camisa azul
Sorriso no olhar
Terra e mar
Cabelo grisalho
Para mim agasalho
Conversa macia
Doce que nem melancia
Lançaria vários poemas
Para meu velho
Quero ele no coração
Mesmo tão longe
Do meu pedaço de chão
Mas desejo de coração
Que azul de sua camisa
Seja luz da sua vida.

Autor: Flaviano Gomes

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Poema: Língua ao Estrangeiro

Língua ao Estrangeiro

Eu só queria  falar
Uma língua límpida
Não dizer
I love you baby
É feio pra chuchu
Prefiro meu arroz com feijão
Mas João sabe que necessário
Falar que nem o estrangeiro
Sem nenhum exagero
Até na feira eles já falam
thank you have a good day
Perguntei que danado
Tá fazendo isso
Uai!
Se não tá sabendo
É o tal da globalização
Mundo em transação
Do feio pro mais bonito
Tem acostumar com convívio
De tarde virou mania tomar Chá
Não há café
Agora mudou pro filé
Sem saber realmente o que é.

Nome: Flaviano Gomes

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Poema: Com tudo diferente

Com tudo diferente

É diferente, não é igual
Fora do normal
Signo?
Não sei... É diferente
Água e fogo
No esboço
Temperatura
Atura beijinhos
Fria eu quente
Ela flor eu cravo
Ou quis dizer rosa...
Nada haver...
Tão apaixonante
Distante pertinente
Qual sentir?
sinto, é amor?
Ou
Dor?
É amor
Mas
Diferente reagente
Ao coração
Lindo de se ver
Amor pluralidade
Idade?
Não importa
Importa sorriso dela
Mais, nada, só isso
Parecido?
Não, as estrelas escreve
Tudo entrelinhas juntinhos
Só o amor pode explicar
O inexplicável durável
Amável pulsante
Não distante
Pulsa o coração
Mesmo diferente
O amor é assim...
Tão juntinho casal
De dia de  chuva
Mãos dadas na calçada
É diferente?
Acho que não
Nois vamos nos completando
Amando da nossa maneira
Eu sou de janeiro
Ela eu nem sei...
É amor, oi!
É momento
Argumento talvez esteja sem
Mas, eu te amo
Com tudo diferente
Mesmo assim...

Autor: Flaviano Gomes


"Singela homenagem ao Renato Russo, a música Eduardo e Mônica "

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Poema: Obra Prima

Obra prima

Penso nela ela me tira o sono
Nessa fuga constante
Entre o perto e o longe
Memória de um alvejado
Coração maltratado
Com espinhos cravados
Cicatrizes abertas inquietas
Manuseável sentimento em dilatação
Colisão, paradoxo em composição
Partituras em decomposição
Obra prima de um poeta em solidão.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Lendo e Lembrei

Lendo e lembrei

O que estava fazendo
Lendo e lembrei
Do risos, cabelos
Prefiro está aqui
só para saber
O que sentiu, reagir
Prefiro a distância
Elegância da solidão
silêncio disse tudo
E pouco a mais
detalhes se vai
Como passarinho
Voando de telhado a telhado
não a seu lado
Em outra direção
Ação do vento
Que tudo se vai
Sem perguntar
Por quê
foi assim
Que tudo aconteceu
Desapareceu anoiteceu
Eu escrevendo
Vendo o tempo
No silêncio.

Autor: Flaviano Gomes

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Poema: Tentei te Esquecer

Tentei te esquecer

Tentei te esquecer 
Não conseguir
Quando vejo  seu sorriso
Meche com minha mente
Rente a uma sentimento
Não cicatrizado
Pra quê?
Que é assim nem consego
Dormir volátil ágil incomodador
Dor na noite seu rosto me vem
À memória como sonho bom. 

Autor:  Flaviano Gomes

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Poema: Mundo Paralelo

Mundo Paralelo

A dor do amanhecer
Tem que tentar esquecer
Viagens de viajantes
Às vezes é na janela mesmo
Que viaja olhando os passarinhos
Brincando na chuva e calhas
Na poça d' água,  eles brincam
Ou fazem baile na chuva
As gotas de caído no seu tempo
Conjunto que admiro
Repito em todas chuvas
Cultivo de alegria vem
Depois do dia
Do banho dos passarinhos
versos desertos como
Rua sem passarinhos
Acho que vai comer?
Canjiquinha que vizinho coloca
Para entender esse mundo
Paralelo que eu crio
E recreio para mim
E coloca no papel
Ensinamentos fiel
Dos deuses dos poetas
Que admiram pela janela
A simples brilho aquarela
No ímpeto do Ballet
Dos passarinhos e seus ninhos.

Autor: Flaviano Gomes