Mundo Paralelo
A dor do amanhecer
Tem que tentar esquecer
Viagens de viajantes
Às vezes é na janela mesmo
Que viaja olhando os passarinhos
Brincando na chuva e calhas
Na poça d' água, eles brincam
Ou fazem baile na chuva
As gotas de caído no seu tempo
Conjunto que admiro
Repito em todas chuvas
Cultivo de alegria vem
Depois do dia
Do banho dos passarinhos
versos desertos como
Rua sem passarinhos
Acho que vai comer?
Canjiquinha que vizinho coloca
Para entender esse mundo
Paralelo que eu crio
E recreio para mim
E coloca no papel
Ensinamentos fiel
Dos deuses dos poetas
Que admiram pela janela
A simples brilho aquarela
No ímpeto do Ballet
Dos passarinhos e seus ninhos.
Autor: Flaviano Gomes
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