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domingo, 16 de fevereiro de 2020

Poema: Ofício de poeta

Ofício de poeta


Estou numa fase que tudo
É inútil meu amor
Meu sentimento pendente
Meu estresse cada vez mais cresce
Minha vivência antiga rotina
Que me acalmava como maracujá
Já papel e caneta, estrofes e versos
Dias e noites pensantes
Peregrinos das palavras
Que não se encaixa, haja vício
Ofício de poeta que verga
A estrutura oposta sacrifício delírio
Não louco só loucuras e minhas curas
Distância de tudo e de todos
Pensamentos rios de imaginação
Palavras que vem do coração
Cordão das estrelas constelação
Orações de poetas,
etapas de construções
Que tijolos e que tijolos
Algo no peito de um vazio tremendo
Misturado sentimento de amor e dor
Mas mesmo assim, sigo o caminho
Da profissão  solitária
E das palavras amadas
Nem sempre amadas ou odiadas
Muito menos entendidos 
ou interpretados tardios
com sentimento 
Dura como cimento.

 
Autor: Flaviano Gomes

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