Ofício de poeta
Estou numa fase que tudo
É inútil meu amor
Meu sentimento pendente
Meu estresse cada vez mais cresce
Minha vivência antiga rotina
Que me acalmava como maracujá
Já papel e caneta, estrofes e versos
Dias e noites pensantes
Peregrinos das palavras
Peregrinos das palavras
Que não se encaixa, haja vício
Ofício de poeta que verga
A estrutura oposta sacrifício delírio
Não louco só loucuras e minhas curas
Distância de tudo e de todos
Pensamentos rios de imaginação
Palavras que vem do coração
Cordão das estrelas constelação
Orações de poetas,
etapas de construções
etapas de construções
Que tijolos e que tijolos
Algo no peito de um vazio tremendo
Misturado sentimento de amor e dor
Mas mesmo assim, sigo o caminho
Da profissão solitária
E das palavras amadas
Nem sempre amadas ou odiadas
Muito menos entendidos
Da profissão solitária
E das palavras amadas
Nem sempre amadas ou odiadas
Muito menos entendidos
ou interpretados tardios
com sentimento
com sentimento
Dura como cimento.
Autor: Flaviano Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário