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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Poema: Flor de Inverno

Flor de Inverno

Flor de inverno
Meu eterno amor
Só como sua beleza
Muita tristeza
Sem certeza do que vem
Prefere o isolamento
Fria como sentimentos
Friagem, árdua, nua,crua
Pétalas caídas de outras estações
Espinhos que fere ergue na pele
Natureza indomável
Dona de si própria
Temperamento tranquilo
Notório de sua sensatez
Sagaz outra chance jamais
Estupidamente linda
Ainda tem a bússola
Dos sonhos definida
Decisiva, ativa,argumentativa
Rara de se encontrar
Você não encontra
Qualquer lugar
Do sol faz seu brilho
Entre trilhos e trilhos
Sem medo do destino
Continua sorrindo.

Autor: Flaviano Gomes

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Poema: Retalhos

Retalhos

Faço de minha vida
Retalhos nem sempre
Bem amarrados ou costurados
Mas tento viver
Em paz com meus pedaços
Retalhos de várias cores
Marrom, verde mar
Te amarei outubro
No agosto como colcha
Para acabar com
Meu frio, seu frio
Solidariedade assim seja
Retalhos para me construir
Instruir ser objetivo na peça
Que retalhos da vida
Se faça e abra uma
Peça estendida
Na sala, ou na
porta do quarto
Na capa do sofá
Retalhos
Em construção
De amor ou de sofrimento
Retalhos do coração
Aberta em composição
Feridas sentidas agulhas
Dos meus retalhos
Não fique no telhado
Abra para o  mundo
Veja nos retalhos
Cobre a fase
E a fase...
de retalhos
Mau entendida
Subjugada amarga
Retalhos simples
retalhos em fragmentos
Ligamentos em costura
Pensamentos ao vento
Penso retalhos e seus conjunto
De várias cores
Que me perco no olhar superficial
Ímpeto dos retalhos
Recurso da vida
Que não se acaba
Retalhos
Amargos mal humorados
Meus sinceros retalhos
Meus singelos retalhos
Retalhos da vida
Que eu não entendo não
Nunca entenderei
Simples retalhos
De vários olhares.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Amazônia mãe de todas mães

Amazônia mãe de todas mães



Grande por exuberância
Pura inocência de verdes e etnias
De elegantes e frondosas árvores
Da cura, à sacrifício do ofício
de destruição
Da vegetação pulmonar a resfriamento
Do nosso planeta
Neta que hábita os solos
De índios da terra
considera à mãe de todas as mães
Que tem a missão de cuidar
E honrar o espírito dos ancestrais
Que viveram nessas terras
Que amor não tem preço
E seguir com à vida simples e amazônica
De um povo que bravo e retumbante
De verdade que sua causa
Como tupis e guaranis
São Virtudes magistrais
Passado de sangue à sangue
Com um elo e obrigação dos povos
Manhãs de aves  tranquilas
Pelo gorjear da vida colorida
Rica de vida desde pequenos
Aos enormes e não conhecidos
pelas políticas de devastação
Que homem o próprio condena
No dia do amanhã
Rios belos contaminados
Pelo mercúrio de nossa ignorância
De tanta ganância
Entre à vista que não alcança
Que alcança o futuro como
um deserto
Futuro incerto
Das chuvas intensas
o que vai nos restar
lágrimas e temporal
Dentro de nós
Como consolação de reservas e manejos corretos
Lição para capitalismo
Que insiste e operar e explorar
Das terras que ouro verde
Relíquias naturais e variadas
Das pratas de águas doce cristalinas
De abundâncias que só existe lá
Como um presente dos Deuses
que a floresta floresça e cresça
Seres de lindas almas nobres
Nascem e renasce naquele local
De tantas culturas e moradores
Ribeiros de tão grandiosa e graciosa
E hospedeira por natureza
Com certeza merecia mais respeito
Pela vida que ali cuida
E vive e sobrevive.


Autor: Flaviano Gomes

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Poema: Recomece

Recomece

Vá em frente de peito aberto
você chegou bem perto
Por que
Desistir agora? Esse verbo
Não combina com você
Persista, insista, vai em frente
Não olhe para atrás, recomece
Isso mesmo recomece
Quantas vezes for preciso
Nada é impossível
tudo é  possível
Veja com outros olhos
Mas nunca perca esperança
E muita ação, recomece
lance ao mundo
Recomece a caminhar, lutar,
estudar, trabalhar
Imaginar futuro
Daqui para frente
Amar, sorrir, ler um
livro qualquer
Que fale de
Recomeço e de amor
De esteja escrito recomece
Um poema que incentive
Uma poesia que faça acreditar
Em você mesmo recomece
Se cair de novo recomece
Se pernas bambearem
No caminho é hora
De recomeçar
Repense lute por aquilo
Que você acredita
Que vai te fazer feliz
No final vai compeçar
Esse tal de recomeço
Enfim, recomece vai
Atrás dos sonhos
Acredite a todo instante
Mantenha a fé
for preciso recomece
Quantas vezes for preciso
No final vai valer apena
Tudo você  que  vai passar
E passou então recomece
O novo recomeço
Recomeço essa é palavra
Ideal para argumentar
Familiarizar, cultivar
De verdade que não
Fique só no vocabulário
Língua portuguesa
Solitária que se usem
E Pratique o recomeço
E se for
Preciso recomeçar
A andar a caminhar
E se for
Preciso recomece!

Autor: Flaviano Gomes

domingo, 26 de janeiro de 2020

Poema: Moça do vestido florido

Moça do vestido florido

Ela estava ali
Eu inquieto
Admirando
Olhando aqueles
Aqueles olhinhos
Aquele olhar
Não resisti
Insisti, fui atrás
Vai que o é amor
Da minha vida?
Batom cor vermelho
Vestido florido
Encantador
Deslumbrante
Bem vibrante
Elegante reagente
Ao coração
Ela rindo meu mundo
É outro, me desloquei
Voltei a sentir um
Inexplicável sentimento amável
Longe de  qualquer  coisa
Que já tinha sentido
Vi ela sorrindo
Dormir pra mim
Hoje vai ser difícil
Impossível,  sensível
Ao toque do coração
vai de batida a batida
Me levando
Cada vez mais                                     
Um lugar para amar
Sem querer
Mas te querendo
Sendo sentido
Ouvido,  ido atrás
De você,  se eu perder a chance
Te fazer feliz
De ser feliz
Eu não faria isso
Eu não perderia chance
Deixa eu te  mostrar
O melhor que
Posso ser
Te ver todo
Dia seria,   bastaria
Te fazer sorrir
Qualquer bobeira
Valeria a pena
Te fazer sorrir
Contagiaria o que sinto
Gíria seria só
Pra você entender
Meu amor
Sentir segura ao meu lado
Te mostraria
Minha melhor parte
Que você faz parte
Te escreveria
Até amanhecer
Só para te declarar
Meu amor
De um segundo
De atenção
Reação do coração
Foi involuntário, foi puro
Humildade e orgânico
Te guardaria, o  pensamento
Realmente mente
Não vou te esquecer
Sorriso,  batom vermelho
Vestido florido lindo
Cabelos soltos
Instante para contemplar
Te amar
Até sol raiar.

Autor: Flaviano Gomes

sábado, 25 de janeiro de 2020

Poema: Procuro um Amor

Procuro um Amor

Eu procuro um amor
Que seja lindo
Dividindo um coração
Seja diferente perrante
Aos meus olhos
Mergulhos que não deram
Certo mas eu não desiste ainda
Que seja totalmente
Diferente que eu já amei
Desejei imperfeito
Perfeito é ilusão
Luz para meu túnel
Anel fique no dedo
Para sempre, ou mais tempo
Possível sensível ao toque
Leve toque arrepia devagarinho
Beijos e carinhos trocas de olhares
Que te amar até debaixo da chuva
Não precisa de cenário perfeito
Nem horário acertado
Que seja rua,  que leve para lua
Prefiro imperfeito perto de parede
Pichada, ou no porte, na praça
Que seja culpa do acaso
Que tenhamos casos para contar
Até na velhice
Para vida inteira, que não
Fique na plateleira
Borrar seu batom,  não seu coração
Amar beijar  seu ombro
Até você arrepiar tirar seu ar
Você vai ver, te amarei se errei
O jeito de fazer
Me perdoe!
Por não ser cara ideal
Romance ideal
Sofá, na escada, na sala está
Estarei lá te esperando
Por aí...
Lugar qualquer
Não importa
Que seja Você
Destino da um jeito

Nome: Flaviano Gomes


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Poema: Por onde anda esse cara?

Por onde anda esse cara?


Ela me ligou de manhã
Retornei a ligação
Três vezes, ela me esqueceu
Na gaveta de meias, eu sozinho lá
Dentro da gaveta sem poder
Fazer nada, nada mesmo
Só observar, curvar o coração
Sentimento latente
Não pense, que eu não
Tentei esquecer ela
Tentei, nada adiantou
Entre pensamentos e lamentos
Ela me esqueceu!
 De hora pra outra
Ou ilusão
Minha totalmente minha
Pensares do coração
Sentiu só feriu
Ela sorriu quando me
Descrevi-me
Ela não parava sorrir
Tudo engraçado
Meu coração engraçado
Despedaçado, arrasado
Amarrado que nem
Um cardaço
Enganado pelo sorriso
Lindo de se ver
Tal vez ela pense?
Por onde anda esse cara?
Da calça marrom bombom
Do boné preto, seus olhos
Ela deve pensar?
Pelo menos por um segundo
Deve pensar
Sim, ela deve pensar
Eu penso, porquê?
Ela não pensaria
Depois dos poemas
Mais consideração
Menos paixão
Me enganaram batidas
A cada batidas no peito
Nem ligou?
Nem ligou?
Nem procurou saber
Se estou bem
Meu bem, nem isso
Por anda você
Me pergunto: nas horas
De solidão com
Copo de café na mão
Chuveiro pensando
Em você, puro prazer
Está ao seu lado
Falando com você
Sua voz trás você
De jeito difícil explicar
E só sentir mesmo
E verbo amar não
Não, não...
Melhor deixar pra lá
Tentar te esquecer
Pra não enlouquecer.

Autor: Flaviano Gomes

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Poema: Senhorita

Senhorita

Senhorita seus lábios
Me acalma conforta alma
Senhorita me admira sua beleza
Senhorita espere por mim
Antes que eu em louceça de amor
Por favor senhorita
Me liberta dessa escuridão de amor
Com beijo com muitos
Senhorita  não sem beijo
Senhorita linda te desejo
Flores meu consolo
Dona ou amante da senhorita
Senhorita perco em seu olhar
Senhorita  viajo em seus traços
Senhorita linda de amar
Senhorita pequena flor
Que sol deixou
amanhecer e ensolarar
Te amo
Eu serei capaz
De te fazer feliz? Senhorita
Dona do pensamento
Mulher decidida
Senhorita espere por mim
Senhorita, vamos ir algum lugar
 Que eu esteja em paz
Com a senhorita
Te peço um beijo
Termina receios
Mar de desejo
Senhorita linda por dentro
Te alcanço no laço da senhorita
Senhorita  pele macia me mastiga
Com seu olhar
Batom com tom Marcante
Cante para mim senhorita
Cante para mim senhorita
Senhorita algum lugar
Senhorita algum sol
Que te faça você sorrir
Brilha a senhorita já brilha
Senhorita de calma absurda
Escuta sua voz fico mudo
Luto com as palavras para dizer
Senhorita viver com senhorita
Seria viver presentear
Senhorita com flores
Perfume que reage a alma
Corpo arrepia quando te vejo
Você sorrindo senhorita
Dom da sedução
Não
É seu sorriso tímido
Que me conquistou
Me apaixonei ajudou
Sentir o que não fazia
Mais parte de mim
Tudo culpa da senhorita
Que amo lisos e solto
Cabelos lindo permanece
Cresce sentimento pela senhorita
Senhorita te peço
Por favor
Não me esquece
Em um canto qualquer senhorita
Senhorita de sensatez
Senhorita se diverta
Com meu amor
Mas não me traga dor
Senhorita decidida ida e vindas
Senhorita perco em você
Toda vez sem motivo qualquer
Senhorita doce como te ter
Ser de luz amor principiante
Antes de conhecer coração já sentia
Diferente esperando a mente
Escrever que o poeta ver
O que ele sente
Minha amada
Andaria com você
De mãos dadas
Aranjaria mil pretexto
Para fugir com você
Qualquer lugar
Que esteja em paz
E te levaria ver mundo
Menina linda
Que dizer senhorita
Te amaria e mostraria
Lado bom da vida
Que se passa ao seu lado
Mal sei o seu nome
Mas coração
Não engana senhorita
Sua paz me trás felicidade
Senhorita poemas e versos
São pouco para dizer
Papel inútil e fútil
O que sinto a senhorita
Pensa sou apaixonado
Mais e a pura verdade senhorita
Senhorita fico colocando
Cabeça na memória
Cresçe aparece
Amor pela senhorita
Não teria graça
 Sem você do meu lado
Mesmo que esteja
Tudo errado
Mal colocado
Amor deslocado
Acuado amado
Mesmo assim errado
Adoro seu jeito
Fico sem jeito
Como senhorita
Do meu lado
De pequenos detalhes
Vejo a senhorita
Linda canção
Batimento do coração
Senhorita mulher livre
Alugar meu amor
Ou
Leva para algum lugar
Que haja nos
E nada para pertubar
te amar um bar
Só pra vadiar,  te levar
Te levar daqui
Te amar
Tudo Fica
Mais tranquilo
Só isso que
Eu quero
Que eu espero
Sozinho para nos amar
Te amar e lagar a loucura
Da rotina de lado
Só para te ver sorrir
Rir por qual besteira
Só para te ver sorrir
Seu sorriso tão lindo
Senhorita tão linda?
Esquece do refrão
Mas não foge do coração
Senhorita linda poesia
Que te dedico e repito
Te amo senhorita
Cuida de mim senhorita
Ida até à senhorita
Linda senhorita
Ainda que eu esteja
Em um canto qualquer
Te imaginando
Desenhando no
Meu pensamento
Algo existe insiste
Chega de melancólia
Li seu lábios
Me apaixonei e sonho
Com seus abraços
Senhorita tão calma
Leve releve
Meu sentimento
Pela senhorita
Senhorita te amo de mais
Até mais que oceano
Ano vai passar
Mesmo permanecer
Tudo assim
E se houver um sim
E até o fim
Senhorita vai duvidar de mim?
Quando senhorita
Sorrir o dia é outro
Senhorita dona de si
Senhorita me perca em mim
Senhorita espero em algum lugar
Que haja sol e mar
Senhorita faço esse versos
De pouca prosa
Pra quem ama senhorita
Sorria só vem
Te espero
Pela senhorita em lugar
Qualquer que possa
Me declarar te amar
À senhorita
Me vejo no contexto
O contexto e a gente
Senhorita
Te espero
Te quero
Em algum lugar
Para te amar
À senhorita
Rara beleza com certeza
Nunca vou te esquecer
Até sol nascer
Senhorita.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Sol que vem para Brilhar

Sol que vem para Brilhar

Baixo do lençol
A tristeza vai
Penso em girassóis só
Para manter a paz
Paz de ser um
Tom leve, suave
Canção da esperança
De melhor dia hoje
E amanhã sempre
Sol que vem para brilhar
Tirar da escuridão
Clarão que vem para
Apagar as angústia
Largando todas ruindades
Do mundo podres e fúteis
Abitos que persistem
Abismo para mente
Vulnerável rasgos
Fé é a solução
Ditadura que nós atura
E desatura
Margura à atura
Mas só forte vive
E sebrevive neste tal
De mundo desodernado
Acelerado maluco
Com intuito de
Nós alienar procura
Algo para aliviar
Esse tal mundo
Pleno fervor
Muita vezes
Se esquece
Da palavra amor.

Autor: Flaviano Gomes



Poema: Flor da Cidade

Flor da cidade

Flor pertencente
Sente no coração
Bela flor pertencente
Ao meu coração
Flor me deixa, a vontade
Pra eu sorrir, incidência
Me desculpa
Por tudo que disse:
Por ser ansioso, vaidoso
Por ter flor, ser minha flor
Teimoso com órgão
Frágil flor te penso
Não me esquece
Qualquer jardim
Imagino flor
Ao seu lado
Sonho de amor
Com flor pequenina
Sonho de menina
Que vive livre por aí...
Aí de mim
Eu ter flor
Que me encantou
Chuva passa para
Para sol vim
Flor sol te faz iluminar
Suas pétalas com
Sereno de manhã
Mais passa enxuga
Toda tristeza com certeza
Você linda com
Brilho solar
Flor não tenha medo
Tenha medo de
Não sorrir,  não sentir
O verdadeiro
Que vem do interior.

Autor: Flaviano Gomes


quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Poema: Feio

Feio

É uma qualidade boa
Você vai ver, só  se você não querer
O feio mostra sentimento
Que lhe é  atribuído
E verdadeiro
Então você
Não sinta capaz
De conquistar alguém
Eu também sou feio
Mas também feios
Sabem valorizar
Mas também feios
Sabem amar
Cuida do que tem
Com muito amor
Rega  sua flor
Com cuidado
Todos os dias
Feio tem medo de perder
Por isso feio sabe dar valor
O que tem, seja pelo menos
Um dia feio, você que bonito
Pra você ver a nossa rotina
Faz bem pra alma e pro coração
Feio dá flores à amada
Dá lhe presente
Sente amor puro
Sente amor verdadeiro
Realmente menti,  mas
Aquele mentirinha
Sem maldade na honestidade
Inocente passa de repente
Amor demorou achar
A conquistar, feio adjetivo bonito
Cheio de qualidade
Não tem vaidade, arruma
Do seu jeito, arruma pessoa
No peito lhe dá carinho
O cara feio é inteligente
Não troca sua mulher
Nem por ouro maciço
Nem por amor postiço
Tal dessa paixão
Que faz bater
O coração, sem comparação
O feio também merece todo amor e atenção.

Autor: Flaviano Gomes




Poema: Botão

Botão

Se humildade
Fosse
Pelo menos
Do tamanho
De um botão
Essa vida não passaria em vão
Quão grande sou?
Do tamanho de um botão
Acho que não!

Autor: Flaviano Gomes

sábado, 18 de janeiro de 2020

Poema: Beijo na Chuva

 Beijo na chuva


Na chuva o corpo arrepia
O batimento tropeça no ritmo
O seguro vira impulsivo
Sentimento fica vivo
Dos seus cabelos molhados
Os cachos minhas mãos os carícia
Fazem o momento único
A chuva de prata
Noite Cinzenta melancólica
Mais Alegre
Dos casacos encharcados
Loucos apaixonados
Da noite que parece
Não vai ter fim
Do silêncio dos corpos
Só barulho da respiração ofegante
Do som da chuva caído
De manso a minha boca
Procura sua boca
No momento sublime
O beijo acontece
Água escorrendo pelo rosto
Do doce,do sal 
De seu beijo
Me entreguei por inteiro.

Autor:  Flaviano Gomes

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Poema: Van Gogh

Van Gogh

Louco incompreendido
Perdido na genialidade
Veloz, feroz,  arquitetando
Tentando mostrar
Ser que existe além
Do ar e da Terra
Arte com instrumento
Aliviamento
Distorções noções proporções
Diâmetro, suavidade
Azul incomparável
Amável, genuíno
Botas com asas
Imaginação, você se perde
Nesse mundo
A loucura da perfeição
Aperfeiçoamento ligamento
De cores e pinceladas
Atadas, amaradas, amadas
Que não para
Nossa distância
Atemporal e contemporâneo
Ânsia de criar pintar
Louco incompreendido
Divido em dois mundos
Lúcido e dos seus devaneios
Loucuras são curas
Turbilhão de lucidez
E sem lucidez sagaz
O difícil fica fácil
Na mão solitária
Intelectual atual
Mistura sentimental
magistral o traço do sol
Van de genial
Céu Cintilado
De amarelo
Que nem um véu azul
Pura luz, luz que caminha
Entre os traços das pinceladas
Perfeição bem perto
Se existe ela!
Ornamental de cores
Gogh cheio de luz
Louco?
Gênio?
Sublime?
Humano?
Artista?
Pintor?
Doido?
Simplesmente Van Gogh.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: O não, junto com coração

O não, junto com coração

Mandei boa noite
E um coração
Era sinal que
Não queria
nada não
Fiquei no vão
Na escuridão
Mas lembrei
Do meu coração
Que perdeu
Acordeão
Canção linda
Foi ela então
Não volta mais
Não ficou
assim então
Um Aprendiz
Um escrivão
Coração vazio
Um vadio de solidão.

Autor:  Flaviano Gomes

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Poema: Medo de Amar

Medo de amar

O toque dos dedos
Entrelaçados
Olhar desvia
Sem querer
Por querer
Porquê?
Retórica rica
Em detalhes
Que vejo até covinha
Do seu rosto o jeito que
Sorrir faz me sentir
Diferente contente
Tente não fugir de mim
Fique e me ame
Fique e não fuja
Você deslumbrante
Você que me atraí
me atraí traz paz
Especial surreal
Meu querer
Medo de que?
De se apaixonar
Machucar iludir
Devolva minha paz
Medo?
Só detalhes, detalhes
Que se encontra
No caminhar qualquer
lhe entro me
E te espero
 Deixe nossas alma
Se encontrar
Se entregar
Corpo como
Beijo bom
E coração
Medo?
De se amar
De se apaixonar
Namorar ver
Sol nascer
Meu bem querer
Medo tenho também
Não minto insisto
Chegar a ter agonia
Sozinho tenho medo
Medo de ficar
Sem você
Medo de amar
Não nem
Um pouco
Preciso de te
Pra ser fazer feliz
Pra te fazer feliz
Serei capaz
te fazer feliz?
Só tempo vai dizer
Meu jeitão Desegoçado
Tão sentimental
Fora do normal
Vai dizer...
Te querer ao meu
Cadeira vai ter alguém
No coração também
Sorrir rir ao seu lado
Motivo não precisa
Preciso de você
Nada mais.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Perfeito do imperfeito

Perfeito do imperfeito

Sem boné é imperfeição
Sem batom é imperfeição
Do imperfeito mal feito
Cor perfeita vermelha
Batom?
Sem batom você fica linda
Com batom fica perfeito
Do imperfeito
Da camisa de grife
De gola, não me amola
De gráfica fica perfeito
Imperfeito feito imperfeito
É vaidade?
Sim ou não
Eis, questão?
O x da equação!
E a busca exesantante
Da perfeição, que não há
É nítida ilusão, resolução
três dimensões
ações valores
Pavores por não ser igual
A ela!
A ele!
Custo, lucro vem da ilusão
Dos iludidos que são entendidos
Entendidos?
Cegos pela busca da perfeição
Como automóvel zero na mão
Capital com perfeita
Harmonia humana
É o dinheiro, amplo plural
Que ele trás, pensam algo mais
É o dinheiro
O letreiro está escrito
Perfeição do imperfeito
Isso é muito feio!
Eu acho bonito, lindo
Lendo revista e jornais
Propaganda e comerciais
Mas prefiro os imperfeitos
Feitos de carne e osso
Luxo no esgoto
Gosto?
Todo mundo tem
Motivo qualquer
Andar caranga qualquer
Feliz sua perfeição
Me desculpa outra vez
Mais uma vez sem razão
Combustível na mão
Para ir a um lugar que seja perfeito.
Não há!
Fotos, viagens, fotografia, par perfeito,
Redes sociais, filtro na fotografia
Feito um outro, ortografia
Versos e poesia
Imperfeito tudo se  ajeita
Se  completa
Sem pressa, vai devagar
Que nem ondas do mar
Perfeito não há
Perfeita sintonia
Que irônia?
Perfeito não há
Perfeição busca
Sem razão
Da perfeição
A perfeição é ilusão
Mas imperfeição todos
Somos perfeitos nela.
Na imperfeição
Essa verdadeira
ação e projeção
Linda demais.
A imperfeição do perfeito
Olhos?
Bocas?
Dentes?
Narisis?
Cabelos?
Rostos?
Corpos sem sentido
Para você
Sombrancelhas?
Se espelha em você
Não outros
Loucos?
Fico até sem jeito
Com esse tal do perfeito
Que não é feito pra mim.

Autor: Flaviano Gomes







Poema: Meu Cajuzinho

Meu cajuzinho

Meu cajuzinho tão calmo
Meu cajuzinho tão linda
Meu cajuzinho cabelos caracolados
Enfeitadas com fita
Linda poesia
Me incentiva a acreditar, amar
Meu cajuzinho sorriso tímido
Meu tímido mas muita beleza
Contemplável, admirável
Tão sensata e tranquila
Se desse um beijo eu me derreteria
Meu cajuzinho me leva onde você for
Meu cajuzinho me muda de lugar
Me bagunça e troca tudo do lugar
Meu cajuzinho adoro seu olhar
Cabelos para eu carícia
Cachos para mim amar
Para mim aconchegar
Cajuzinho te faço essa poesia
Em forma de carinho
Melodia para os meus dias
Que não termina melancolia.

autor: Flaviano gomes

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Poema: Iria e Sam

Iria e Sam

Loucos não cegos
E não egos acumulados
Diferente mas estão
Sempre presente
Vendo o iludido compromisso
Com desperdiço,  vaidade alma
Do negócio, sócio vai lá
Cadê o amor?
Acabou derepente
Os pentes vazios
Os corpos no chão
Motivo dinheiro, enriquecer
Petróleo e gás dos dias atuais
Natural tá acabando
E o poeta tolo falando
Mentiras contadas
Guerras aniquilada
Pessoas aniquiladas
Com uma bomba!
Mundo em hegemonia
Irônia, moinho de vento
Previsão, sangue derramado
A pátria, tal pátria
Moinho vejo
Guerra também!
Motivo fútil, e inútil
Moinho de areia, reduzido a pó
Perdas perdidas
vidas e etnias
E aí, cadê água?
Sangue no chão
Oração pros
Que se foram então
Eu ando com o tênis
Que veio do país
Mata milhões, diversidades
De produtos e varejo
Nem se fala nos bélicos
Leques aberto de exploração
Sentado na cadeira vendo jornal
A fúria, Intercontinental
Orquestral balística
Bombas em vão
Poder na mão
Que tem mais
Manda no território
Repatria esse tal
pedaço de pessoa
Coloca esse capital
Na veia e mostra
A bandeira
Pra mim besteira
Levam bem a sério
Palavras destruídas
Por inteiro
Cheiro de polvoras
Nos versos
Na caneta o capital
A orquestra Intercontinental
Esse tal?
Esse tal viral
Esse tal egoísmo
Hegemonia
Poeta calado
Amarrado
Mas nunca
Parado.

Autor:  Flaviano Gomes








Poema: Ela me deu um beijo

Ela me deu um beijo

Ela me deu um beijo
Mais gostoso que queijo"minas"
Meninas no caminho
Que nem flor na beira
Do caminho da roça
Ela me deu um beijo
Queixo dela é Agudo
Mexeu comigo
Fiquei mudo
Ela me deu um beijo...
Cheira poesia
Linda cantoria
Gritaria pro mundo
Ela me deu um beijo
Fui pro espaço nem
Astronauta diria
Tão alto que
 Ela me deu um beijo
Diria é tão gostoso
Que desejo carinho
Qualquer, vem pra cá
Não pra lá calma
Alma tranquila
Linda poesia
Eu: diria vem pra cá
Para eu te amar
Te chamar beijinho
Leite ninho acomodadinho
No lado esquerdo
Sem erro.
Toco?
A batida foi porquê
Eu pensei em você
Erro da ortografia
Te lembro na fotografia
Grafia solitária
chega ser ordinária
Lembrança de um otário
Apaixonado não amado
Várias meninas
Nenhuma me evitou
Queijo?
Eu quero outro beijo
Queijo?
Com goiabada
O Romeu meu bem
Julieta querida
Letra de amante
Linda que nem diamante
Desejo e beijo
Romeu e Julieta
Ela me deu um beijo
Fiquei bobo
Um louco com noção
Sem noção da paixão
Que entrou em mim
Enfim seu beijo
É desejo sem fim
Meninas brincam
Com meu coração.
Prefiro a solidão
Com queijo e a goiabada
Na mão.

Nome: Flaviano Gomes






Poema: Pedra do século XXI

Pedra do século XXI

Pedra na estrada
Pedra sempre no caminho
Pedra na vida
Pedra se insiste
Pedra que geram pedrada
Na nossa vidraça
Pedra da vizinhança
Precisamos de esperança
Ignore e mantenha distância
Pedra por todo lado
Caminho de espinho
Pedra no sapato
Porão de rato
Pedra, pedra, pedra
Até quando?
As chuva de pedras
Pedra no pretérito
Coisa de perito
Apelido pedra, pedra
Oh pedra insistente
Cadê o intemperismo
Pedra de nome
Pedra sem nome
Pedra conhecida
Ou pedra desconhecida?
Pedra no plural
Pedra na roupa do varal
De tantas coisa ruins
E de tantas pedradas
No mundo atual
Sujeito tem virar pedreiro
E transformar isso tudo
Em coisa boa:
Uma construção de amor.

Autor: Flaviano Gomes

Uma singela homenagem a nosso saudoso Poeta "Carlos Drummond de Andrade" que tanto nos inspira nos tempos atuais.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Poema: dinheiro

Dinheiro

Dinheiro, dinheiro
Compra até um engenheiro
Dinheiro vai te envaidecendo
Dinheiro é tempo
Tempo é dinheiro
Aí, de quem pensar
Que o dinheiro
Compra o amor
Nem a dor se cura
Com dinheiro
Muito menos comprar
O amor verbo
Mais lindo amar
Nem oxigênio e o ar
Dinheiro sinto cheiro
Pra que tanto?
Tem gente que  nem tem?
Para se sustentar, alimentar
Tem dinheiro do ego
Nem olha a maioria
Longo penso,dinheiro
Pobre quem pensa que dinheiro
É felicidade, desfilar na cidade
Dinheiro para passagem
de ônibus
Hoje eu não tenho
Quem sabe Deus ajuda
 Amanhã eu terei?
Concorrer de igual
 Para igual
Sem essa meritocracia
Hipocrisia
Mérito do dinheiro
Eis, a questão?
Para fazer vestibular
Para ter um lar
Dinheiro para
Se alimentar
Dinheiro para gotejar
Os sonhos
Conquistar, vou sem
Ele assim mesmo
Pouco vira muito
Valorizar é prioridade
Nessa desigualdade
Que nítida
Tímida e cega a todos
Para construir investir algo
Capaz de transformar vidas
Sua,e de milhões
Parece tão fácil assim
Meu claro rapaz
Mas não é assim
Dinheiro ilusão
Dinheiro não se perca
Nesse egoísmo
sem freio
Terrível para viver
Em paz, sem pensar
Em dinheiro
Cada vez mais
Mais e mais
Satisfazer jamais...

Autor:  Flaviano Gomes






Poema: Ela está ali

Ela está ali

Ela está ali
Eu vi
Não acreditei
Olhei esperei
Admirei
Como um bobo
Sem por quê?
Sem pra quê?
Vestimenta, perfeita
Abrir o livro dos sonhos
Abrir olhos respirei
Respirei novamente
Admirei
Ela olhou pra mim?
Será vai ser assim
Como sonho ou ilusão
Colapso lápis e caneta
Letras de amor
Coisa de pensador
Ou de perguntas?
Perguntas?
Só para dizer
que eu sinto
Sentimento lindo
Mas ela é linda
Seus olhos castanhos
Não percebi
Se eram pretos
Mais fiquei confuso
E admirado
Brilhava
Não sei porque
Mas brilhavam
Batom da cor
das rosas
Mais belas
O vermelho simboliza
O amor ou à incerteza
Ela olhou novamente
Pra mim?
No jardim, linda como jasmim
Uma flor bela
Chamei atenção dela
Como um bobo
Meio sem jeito
Ela sorriu
Lembrou de mim
Por causa do moletom
Até Tom Jobim se encantaria
Gostaria de fazer uma melodia
Ela é pura poesia
Ela sorriu
Porquê?
Me perco fico sem jeito
Perco a fala, penso para falar
Penso até demais
Atropelo as palavras
Ela está ali?
Ela conversando
Sorrindo de mim
Sorrindo pra mim
Nem sei estava
De boné ou sem boné
Sonharia com um cafuné
Iria para casa
Dela com permissão
Da mãe dela para tomar
Café, chamaria ela
Para ler gibi
E faria ela sorrir
Novo mundo, o peito já não mente
Versos estão cravados no peito
Feito aço, queria um abraço
E  forte, perto dela coração
Desejo como gosto de cereja
Não te chamaria tomar cerveja
Chamaria para
tomar Milk-Shake
De maracujá
É só marcar
Que eu
Tô indo já
Chocolate para cobertura
Mistura de quem ama
De quem se apaixona
Como não gostar?
Como não amar?
Como não se apaixonar?
Mistura perfeita
Enfeita minhas manhãs
Te daria as minhas mãos
E não soltaria
Gostaria de ouvir um
Pouquinho mais sua voz
Eu diria que é tão doce
Quanto Milk-Shake
De maracujá
Mais doce chocolate
Te pediria
canta pra mim
Para me sorrir
Que eu vou até fim
Te arrumaria mil
Pretexto para sair
Com você
Para te ver
Para te sorrir 
Te levar para
Algum lugar
Para ver e apreciar
Pôr do sol
Apreciar seu olhar
Te amar
Ela está ali
Ali?
Dentro do meu coração
Fiquei sem reação
Mas é coração
que manda
Ela ouviu
O que
Tinha  para dizer
E sorriu
Ela estava ali?
Com vestido florido lindo
Com batom vermelho
Com olhos belos
Uma ligação de elo
A noite faz sentido
E tudo foi entendido
Ela estava ali?
Ali?
E eu fui contemplado
Sorriso dela é lindo
Me perdi
Me encontrei
No sorriso dela
Ela estava ali?
Ali?
E eu quase não reagi
Ela estava ali
Ali?

Autor: Flaviano Gomes

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Poema: Brendha

Brendha

Discreta como o pôr do sol
Linda por dentro e por fora
Menina de olhos castanhos
Me perdi  no seu encanto
De fala suave macia
Se perguntar o que tá falando
Eu não saberia
Sorriso de quem só quer viver a vida
Ao mais lento possível menina sensível
De deslumbrante olhar
Sonho beira mar
Virtudes marcantes
Alma de viajante
De lugares distante
Ama dançar
pequenas coisas
Simples como viver
E bailar pra lá pra cá
Como não amar
perfeita enfeita
sua vida com livros
Seus risos me acalma
Colore minha alma
Nariz delicadinho
Deus fez com carinho
De cabelos ao ombro
Juro que não me engano
Eu te amo, sempre te amei
Mesmo sabendo que o destino
Reserva outros caminhos.

Autor:  Flaviano Gomes

Poema: Menino Jesus

Menino Jesus

Três magos já sabia
Que profeta nascia
com a esperança no olhar
Foram viajar ao encontro
do menino Jesus
 Belém foi escolhida
Como a cidade divina
Maria nossa rainha
José nosso rei
menino Jesus nosso Salvador
Trouxe paz, alegria, e compaixão
A partir daquele dia milagre acontecia.

Autor: Flaviano Gomes da Silva