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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Poema: Amazônia mãe de todas mães

Amazônia mãe de todas mães



Grande por exuberância
Pura inocência de verdes e etnias
De elegantes e frondosas árvores
Da cura, à sacrifício do ofício
de destruição
Da vegetação pulmonar a resfriamento
Do nosso planeta
Neta que hábita os solos
De índios da terra
considera à mãe de todas as mães
Que tem a missão de cuidar
E honrar o espírito dos ancestrais
Que viveram nessas terras
Que amor não tem preço
E seguir com à vida simples e amazônica
De um povo que bravo e retumbante
De verdade que sua causa
Como tupis e guaranis
São Virtudes magistrais
Passado de sangue à sangue
Com um elo e obrigação dos povos
Manhãs de aves  tranquilas
Pelo gorjear da vida colorida
Rica de vida desde pequenos
Aos enormes e não conhecidos
pelas políticas de devastação
Que homem o próprio condena
No dia do amanhã
Rios belos contaminados
Pelo mercúrio de nossa ignorância
De tanta ganância
Entre à vista que não alcança
Que alcança o futuro como
um deserto
Futuro incerto
Das chuvas intensas
o que vai nos restar
lágrimas e temporal
Dentro de nós
Como consolação de reservas e manejos corretos
Lição para capitalismo
Que insiste e operar e explorar
Das terras que ouro verde
Relíquias naturais e variadas
Das pratas de águas doce cristalinas
De abundâncias que só existe lá
Como um presente dos Deuses
que a floresta floresça e cresça
Seres de lindas almas nobres
Nascem e renasce naquele local
De tantas culturas e moradores
Ribeiros de tão grandiosa e graciosa
E hospedeira por natureza
Com certeza merecia mais respeito
Pela vida que ali cuida
E vive e sobrevive.


Autor: Flaviano Gomes

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