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terça-feira, 7 de abril de 2020

Poema: Caneta da vaidade

Caneta da vaidade

Vaidade gera pobrice na alma
vai te corroendo a carne
vai triturando o sentimento
Vai te envaidecendo
das falas fúteis aos gestos secos
vai afastando tudo ao seu redor
Fica tudo dolorido reduzido a pó
Naturalidade vai adquirindo
Pergunta o seu preço rindo
Da matéria bruta sólida
Peso do intelectual
a coisa mais banal
De e tantas e tantas
Canetas se estourariam


Autor: Flaviano Gomes

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