Quase nada
À luz que contém seus olhos
Gosto adocicado, salgado
Agridoce, dos seus lábios
De você não sei quase nada
Até o nada é um mistério
Me pego pensando sério
Em você, mas sei quase nada
Àquilo que escrevo me vejo
Nos seus braços a cada passo
A cada vez mais perto dos lábios
Desse sorriso estonteante
Na entonação do ontem
Do hoje, dos dias que virão
Então serei todo seu no nada
No quase nada, mesmo assim
Te amarei, mesmo se for quase
Mesmo que seja um nada
No espaço do quase, mesmo
Assim te amarei, mesmo
Que for pra você um nada.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
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