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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Poema: Quase nada

 

Quase nada

 

À luz que contém seus olhos

Gosto adocicado, salgado

Agridoce, dos seus lábios

De você não sei quase nada


Até o nada é um mistério

Me pego pensando sério

Em você, mas sei quase nada

Àquilo que escrevo me vejo


Nos seus braços a cada passo

A cada vez mais perto dos lábios

Desse sorriso estonteante

Na entonação do ontem


Do hoje, dos dias que virão

Então serei todo seu no nada

No quase nada, mesmo assim

Te amarei, mesmo se for quase


Mesmo que seja um nada

No espaço do quase, mesmo

Assim te amarei, mesmo

Que for pra você um nada.


Autor: Flaviano Gomes da Silva


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