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sexta-feira, 29 de julho de 2022

Poema: Som seco da solidão

 

Som seco da solidão


Como  som do violino 

Ressoa em meu ouvido 

Dúvido do mundo 

Não da esperança na humanidade 


Mesmo que seja um caso perdido

Mesmo que seja um louco incompreendido

Um louco suicida


Que se suicida de amor 

Escutando ao som do violino 

Invade minha alma

 

Calma tempestade, já passou 

É só tristeza me abraçando 

Como um louco negando a morte 


O contra-tempo, haja visto que belo 

Tempo para viver e perceber 

Que se entristecer e morrer 


Não é digno de acontecer 

Som seco da solidão 

Soa notas versos de perfeição. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva


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