Eu vou sorri, vou cerrar o punho
Eu vou sorri, vou cerrar o punho
Vou salvar o mundo por todos nós
A vida é um estreito labirinto tinto
Com lutas do dia a dia no inferno
Os “caras” que fode sistema estão
Andando de terno, e nós vivendo
No cemitério da grande fábrica
De mistério, são vampiros sugam
Com cuidado, e critério, falo sério
Uma vida histérica, pálida, sem cor
Uma sociedade esférica, na vaidade
No luxo, no estrume que consome
Toda uma sensibilidade que se perde
O talento, sufocamento, a sóbria curva
Do vento, vivemos um sepultamento
Um tormento social, atípica invalidez
Em uma estupidez no máximo fervor
Em uma luta cada vez mais solitária
Rasa, sem sentido, sem razão, colisão
Sinfonia, uma orquestra do caos total.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
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