Translate

sábado, 20 de julho de 2024

Poema: Eu vou sorri, vou cerrar o punho

 

Eu vou sorri, vou cerrar o punho 


Eu vou sorri, vou cerrar o punho

Vou salvar o mundo por todos nós 

A vida é um estreito labirinto tinto 

Com lutas do dia a dia no inferno 


Os “caras” que fode sistema estão 

Andando de terno, e nós vivendo

No cemitério da grande fábrica 

De mistério, são vampiros sugam


Com cuidado, e critério, falo sério 

Uma vida histérica, pálida, sem cor

Uma sociedade esférica, na vaidade 

No luxo, no estrume que consome 


Toda uma sensibilidade que se perde

O talento, sufocamento, a sóbria curva

Do vento, vivemos um sepultamento 

Um tormento social, atípica invalidez 


Em uma estupidez no máximo fervor

Em uma luta cada vez mais solitária 

Rasa, sem sentido, sem razão, colisão 

Sinfonia, uma orquestra do caos total.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


Sem comentários:

Enviar um comentário