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sábado, 27 de julho de 2024

Poema: Estrelato

 Estrelato 


O astro contém luz tudo seduz 

Um ponto de luz no céu escuro 

Fagulha na força da intensidade

Um brilho no ponto luminoso 


Uma luz tão dócil incandescente 

Uma bolinha cintilante de luz

Reluz diante, emaranhado breu

Rústica luz brilhante no infinito 


Estrela da manhã aparece triste 

Faz chover esperança, e amor

Bate no peito clava com sonhos 

No bruto estrelato que se lapida. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


terça-feira, 23 de julho de 2024

Poema: No brilho do sol

 No brilho do sol 


Vamos enfrentar o medo

Vamos com medo assim 

Mesmo, com uma voz

Que diz que venceremos 


Com uma força, que eu

Não sabia que existia 

Em mim, no brilho do sol

Nos impasses de hoje, do agora.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


domingo, 21 de julho de 2024

Poema: Para quando estiver sentindo perdida


Para quando estiver sentindo perdida


Quando estiver perdida

Só seguei seu coração

Quando estiver perdida

Aproveita pede uma bebida ( sem álcool)


E volta a olhar para Deus

E sorria, faça malabarismo

Uma conexão fuja da solidão

Só seguei o seu coração.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


Acontece, o segredo é persistir, e seguir o caminho.

sábado, 20 de julho de 2024

Poema: Eu vou sorri, vou cerrar o punho

 

Eu vou sorri, vou cerrar o punho 


Eu vou sorri, vou cerrar o punho

Vou salvar o mundo por todos nós 

A vida é um estreito labirinto tinto 

Com lutas do dia a dia no inferno 


Os “caras” que fode sistema estão 

Andando de terno, e nós vivendo

No cemitério da grande fábrica 

De mistério, são vampiros sugam


Com cuidado, e critério, falo sério 

Uma vida histérica, pálida, sem cor

Uma sociedade esférica, na vaidade 

No luxo, no estrume que consome 


Toda uma sensibilidade que se perde

O talento, sufocamento, a sóbria curva

Do vento, vivemos um sepultamento 

Um tormento social, atípica invalidez 


Em uma estupidez no máximo fervor

Em uma luta cada vez mais solitária 

Rasa, sem sentido, sem razão, colisão 

Sinfonia, uma orquestra do caos total.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


Poema: Numa manhã de sábado

 


Numa manhã de sábado 


Ela olha pra mim

Eu olho para ela

Como se eu devorasse 

Sua alma nua, que loucura 


Eu pintaria a lua de outra cor

Só para gente repetir 

O amor que seu corpo

Me aqueceu de forma única 


Decorasse com flores 

Vermelhas nosso lar

Para beijar sua boca

Na forma louca que


Você sorri com lábios 

De aventura, derrubaria

Sua insegurança e plantaria

No seu coração amor e esperança 


Numa manhã de sábado 

De sol tímido, um beijo

Um sorriso lindo, incontido 

Já me desmontaria

E parti desse dia eu só sorria.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


Poema: Beijar seu corpo

 

Beijar seu corpo 


Na intensidade de um beijo

Na loucura de um desejo

Na flagrância de uma pele 

Molhada,  cheiro doce de arruda


Toda pele nua, que desliza

Na minha, no absoluto, toque 

Do prazer, no calor do amor 

Sussurro, beijar seu corpo.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Poema: Punho cerrado

 Punho cerrado


Na força de um trem

Na força de um bem

Nada, que seduz não

Convém, o que tem?


Cheiro de pólvora

Que apavora, volta

Ansiedade corrói

Que nem ferrugem


Peço a geração: 

Força, coragem 

Determinação

Esperança, alegria 


Perseverança, ação 

Entusiasmo, virilidade 

Coração jovial intenso 

Genial, cordial, inteiro.


Autor: Flaviano Gomes da Silva


quinta-feira, 18 de julho de 2024

Poema: Revolta

 

Revolta 


Minha revolta é essa:

A fome de milhões 

O prato cheio de vazio

O choro da fome com nome 

A barriga vazia, sentida


Como essa gente sorri ainda?

A geladeira só tem água 

A fome como instrumento 

De revolta, de motivação

 

Minha rebeldia está na fome 

De todo dia, do dia a dia 

O capital está acumulado 

Em poucas mãos, os vilões

Cheio de bilhões, grilhões.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


"Essa é por nós, para nós, e por todos nós."


quarta-feira, 10 de julho de 2024

Poema: Dá revolucionária vida

 Dá revolucionária vida


Nas lutas de sol, em sol

Nas ferrenhas lutas que 

Ecoa no clarão da aurora

Na pureza de um jardim 


Na revolução de um florim

Na fúria que existe em mim 

Idealizar o viver, a poesia

Do ser o que está por vim


Chorar de tristeza, de alegria 

Dá revolucionária vida

Contida, sentida, dividida

No infinito de estrelas brilhantes.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


segunda-feira, 8 de julho de 2024

Poema: Idealizar

 Idealizar


Às pupilas idealizar os sonhos

Transborda às emoções, ações

Cultivar o amor, o que for, for

O que será? vai ser não basta

Entender, enlouquecer, acontecer

Na ternura da fúria, sorria de coração

Sorria com os olhos com alegria

Com a chegada de um novo dia.


Autor: Flaviano Gomes da Silva