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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Poema: Mesmo assim te amarei


Mesmo assim te amarei 


Não importa se amanhã eu morrer, entristecer

Se eu enlouquecer, caí, vim o fim, no apagar

Não importa se todas estrelas apagarem 

Mesmo assim, vou lembrar do seu rosto


Não importa se o sol explodir, mesmo assim perto do fim

Vou te ouvir na imensidão do escuro no lado oculto 

Quando não houver vida, se não tiver mais a minha

Se a minha tiver perdida, não importa sempre


Te ouvirei, sentirei seu calor, a ressonância, vibrar 

Da sua voz, autêntica meiguice, de um botão de rosa

Que a minha mente depois da morte, existir o pensar

For só pensamento, assim pedirei a Deus pra vê


O seu sorriso, quando tudo nos separar

Ainda estarei aqui, no existir do nada 

Você será pessoa eternamente amada

No que existir de minha existência terá sentido


Quando você olhar pra mim serei à luz do astro

Que no infinito do universo na dobra do tempo

Que palavras virá às eternas lembranças sem graça

Ainda te desejarei estarei tirando sua alça do seu vestido floral


Dos sentimentos mais profundos, mesmo que eu tiver 

No abismo de uma depressão não tiver direção

Quando eu não tiver mais sentido, o sentido

Não ter sentido, onde o amor, for só uma palavra


Quando o amor não falar, não tiver mais argumento

Quando tudo não existir, eu desesperar no cosmo 

Na existência, acabar a resiliência da vida, último tinido

Quando tudo não mais importar meu coração parar


Minha última célula do meu corpo falecer, anoitecido  

Em uma data, que não dá para prever, último suspirar

Mesmo assim, nos confins do universo, mesmo assim

Te amarei, no amor pálido, eu lidarei meu amor vivo. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


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