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sábado, 4 de março de 2023

Poema: Beijar seu corpo nú adocicado

 

Beijar seu corpo nú adocicado


Hilda ainda toca meu coração

Drummond ainda sinto à solidão 

Cecília eu reparo na sua nudes poética 

Pessoa você ressoa com seus pseudônimos 


Os meus hormônios ainda pedem 

Quintana sua simplicidade é rara 

Bilac eu ainda escuto às estrelas 

Neruda eu ainda não achei  a minha Matilde 


Com tantos poetas ainda sou o mesmo 

Com meu viver, entreter nos seus lábios


Amanhecer nú nos seus braços 

Abraçado cheirando seus cabelos 

Beijando seu corpo nú adocicado.


Autor: Flaviano Gomes da Silva






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