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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Poema: Nadando com os tubarões sociais

 


Nadando com os tubarões sociais 


E se às minhas lágrimas 

Mudasse o mundo?

Nem que seja 

Só por um segundo 

Mesmo no acréscimo 

Do segundo tempo 

Lutar, chorar, vencer 


Contra todo tipo de vingança 

Nós vencermos a ganância 

Com a contagiante caridade  

É nossa esperança vencendo 

Arrogância, nosso oceano 

De ignorância, quero sorrir 


Com uma manhã mais 

Próspera, e feliz com o 

Prato cheio e o coração 

Verde e amarelo, construir 

O futuro com o martelo e foice 

Da justiça, e da humildade 


Somos aprendiz do globo 

Que gira na rotação do tempo

Entorno do sol um baita contorno 

Aquele de drible para virar 

O placar que nós mais precisava

Quando ninguém me leia 


O menino do interior

Que sonhou, e sonha com 

Um Brasil mais igualitário, 

Prazer, me chama de louco

Nadando com tubarões sociais 

Sanguinário no aquário. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva 

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