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terça-feira, 25 de março de 2025

Poema: Algo lúcido puro ópio


Algo lúcido puro ópio 



Os dias se arrastam multidões 

Peço perdões por blusões pálido 

Tanta formas rítmicas tardias 

Faz frio por dentro mas estou bem 


O vai vem dos carros o céu opaco

Me perco no percorrer da estrada 

Nada para me entusiasmar o para

Em entediar, sair de uma saudade 

 

Um abraço, ao meu amigo vamos 

Conversar sobre infância sem ter 

Depressão e ansiedade, fobia social 

Bem ou maus, bom são esses os dias


Somos merecedores, somos capazes 


Os dias nublados são rios atordoados

Mal cabem em mim, e nossa geração 

Fumar, beber, fazer sexo de montão 

Essa que é a diversão, os choros secos


Na multidão, secos sem limites na ocasião

E o chiclete sem doce, algo lúcido puro ópio 

Tremendo de medo dos dias, que são puro 

Distração, o meu blusão romantizando rock.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 



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