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sábado, 25 de maio de 2024

Poema: Penumbra

 Penumbra


Tive em meus braços lhe causou tanta dor 

Me deixa só com álcool, pó de cinzas, fértil 

Flores vermelhas e suas esbeltas quanta cor

Nem chão, menos composição, azuis reluz 


O tinido de está sozinho, de meio caminho

Eu abraço o que é capaz, de me confortar

Lançar me entregar na total solidão escura

De uma penumbra, do calo do meu coração


De uma raiz enraizada no infinito de estrelas

No mistério de um universo a se conhecer

De ficar, ou enlouquecer, te quando anoitecer


No tranquilo céu e o cruzeiro do sul encantar

Com os astros a se iluminar na beleza de um

Altar, de um frio polar, meu coração palpitar.


Autor: Flaviano Gomes da Silva


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