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terça-feira, 3 de maio de 2022

Poema: Quase não dá tempo

 Quase não dá tempo

 

Quase, não ser o melhor 

Posso não ser o pior 

Os arranhas - céus 


 A perplexidade do perplexo 

O falso saciar do ego 

Quando choro vejo o reflexo


O finíssima pó de poeira 

A alma de desprende do corpo 

Desabo toda vez 


Que eu paro para pensar 

Sobre o mundo 

Sobre a vida 


Cadê as causas perdidas?

Que não se encontraram 

Na métrica do poema 


Do cotidiano

A esperança todo ano 

De mundo melhor 


Se passa na retina 

Não depende da sina 

Da fina sensibilidade 


Que se desfaz no dia a dia 

Como vapor d' água 

Entre choro e alegria 


Do andar do tempo

Quase não dá tempo 

De sentir, o que não sente 


De sentir o que não é

 Para sentir, de reparar o que 

Não é reparável.


Autor: Flaviano Gomes da Silva









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