Quase não dá tempo
Quase, não ser o melhor
Posso não ser o pior
Os arranhas - céus
A perplexidade do perplexo
O falso saciar do ego
Quando choro vejo o reflexo
O finíssima pó de poeira
A alma de desprende do corpo
Desabo toda vez
Que eu paro para pensar
Sobre o mundo
Sobre a vida
Cadê as causas perdidas?
Que não se encontraram
Na métrica do poema
Do cotidiano
A esperança todo ano
De mundo melhor
Se passa na retina
Não depende da sina
Da fina sensibilidade
Que se desfaz no dia a dia
Como vapor d' água
Entre choro e alegria
Do andar do tempo
Quase não dá tempo
De sentir, o que não sente
De sentir o que não é
Para sentir, de reparar o que
Não é reparável.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
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