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sábado, 13 de dezembro de 2025

Poema: Eu nunca amei uma mulher


Eu nunca amei uma mulher 


Eu nunca amei uma mulher 

Como te amei , nem por

brincadeira, a flecha mais 

Certeira, e mais indigesta


Da minha vida, eu amei

Tanto que aprendi 

Com os meus erros 

Chorei entristecido

Coração não é 

À prova de sorriso meigo


Doce, e pura como açúcar e água 

Soro do meu choro: água e sal

Me matou de saudade de tudo 

Do que eu ainda não vivi 

E projetei ao seu lado


Um poema mal acabado 

Escrito no papel amassado 

E um poeta eternamente 

Apaixonado. 


Autor: Flaviano Gomes da Silva

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Poema: Quando eu duvidar do céu

 


Quando eu duvidar do céu 


Quando os meus ossos 

Virarem pó, e pequenez

Da existência for tudo 

O que me restar for só 


Um nada no espaço vazio 

Quando os meus olhos 

Chorarem pela última vez, 

Na neblina do que é a vida


Embaçada por causa  

Das minhas dúvidas 

E dos meus medos 

E da minha insegurança 


Nessa incerteza lembrar

Da humildade de madre 

Teresa de Calcutá imenso

Amor pela humanidade


Quando eu duvidar do céu 

Peço perdão for ser pecador

Na liberdade sem sentido da morte 

Com Deus sou mais forte


E ser tão falho, quando 

Eu morrer quero ser lembrado 

Por ser um homem que viveu a vida, 

Não se acovardou diante  


Das adversidades e desafios 

Quero ser lembrado por ser uma

Pessoa boa apesar dos meus pecados

Que amor de Deus reine em todos nós


Tentei amar, na fragilidade 

Do meu ser que é humano, 

É com você Flaviano seguir 

As estrelas bem perto de Deus.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


"Nego, se não existir vida após a morte, mesmo assim vale apena ter vivido. Mesmo assim vale apena ter vivido com amor e humildade."

"In memoriam" A minha amiga Rosângela 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Poema: Camisa 10

 

Camisa 10


Caí de tanta reflexão 

Luz do céu espanta 

A escuridão, o breu

Mormaço de emoção


Chuva intensa de verão 

Euforia da total solidão 

E lidar com a depressão

Viver em uma armadilha 


Perdido em uma ilha 

Quase morri, eu vivi

Na temperatura da 

Dor, das imensidões


O melhor remédio 

Que existe é sorrir 

É viver o pôr do sol

Em uma paz atual 


De um coração louco 

Vivo de alegria, e da dor 

Me refiz nos extremos 

Forjado na carne bruta


Feito na carne visceral 

Meu efeito racional, não 

Me leva a mal, sou tão 

Sentimental, respira fundo 


Lúcido, vou salvar o mundo 

Bater no peito fazer que 

Precisa ser feito, camisa 10

Fé no vagabundo, sonhador.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Poema: O que eu sou sem a poesia?

 


O que eu sou sem a poesia?


O que eu sou sem a poesia?

É o Flaviano sem o coração 

Sem água para beber, sem ar

Sem uma mulher para amar


Sem liberdade da imaginações 

Sem os versos de amor, sem flor 

Composto de dor, solidão, e vazio

Da imensidão alma para de brilhar 


Quais são os seus fascínio? a minha é 

A lucidez poética de uma ferida aberta 

Pensamentos que nem uma nebulosa 

Uma noite cheirosa de estrelas nuas.


Autor: Flaviano Gomes da Silva 


domingo, 7 de dezembro de 2025

Poema: Quando o sol adormece

 Quando o sol adormece


Quando o sol  adormece

Toda ansiedade cresce 

Suas palavras vêm para 

Me acalmar no momento único 


Nada fica em vão, toda solidão 

Meus olhos seguem na mesma 

Direção: paz para o mundo 

Algo fecundo cheio de amor 


Na correria do dia a dia

O sol sorria - eu morria

De alegria nos seus braços 

Mal cabia no meu peito.


Você é suspeita do amor 

Como laço social para você 

Pode ser banal tento equilibrar 

No racional, fugir do emocional.


Autor: Flaviano Gomes da Silva