Eu não sei
Eu não sei quem sou
Só sei que assim
meio copo de café
um pouco de fé
Nem tanto comum
Nem tanto distante
O sujeito errante
Um sujeito poetizante.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
"Bem-vindo(a) ao meu blog, um dos melhores espaços de poesia contemporânea da internet! Aqui, cada poema é único, autoral e feito para tocar a alma e o coração de quem passa por aqui. Minha escrita é intensa, sincera e movida pelo desejo de inspirar, emocionar e transformar as pessoas e o mundo ao meu redor. Sinta-se em casa e deixe-se levar pelas palavras e pelo encanto delas."
Eu não sei
Eu não sei quem sou
Só sei que assim
meio copo de café
um pouco de fé
Nem tanto comum
Nem tanto distante
O sujeito errante
Um sujeito poetizante.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Sombra do menino
Olho para trás
Vejo o menino
Que eu era
O tempo impiedoso
Implacável, veloz
O que sobrou...
O que restou...
Foram meus sonhos
pragmatismo romantizado
Vejo a face do menino
Que eu era
Sempre distante de tudo
Mas alma contente
A tristeza mútua permanente
Ascendente de sonhador
O que sobrou
Do menino que eu era .
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Caneta
A caneta não diz
Não escreve, não expressa
Tudo que tem dentro
Tudo que tem fora
Vou embora porém levo
Você no pensamento.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Fim de tarde
Ao encerrar a tarde
Distraído com pensando nela
O momento importuno
Vagamente vou lembrando
Das palavras infelizes
Que ela disse pra mim
Com coração doído machucado
Vejo entardecer em um tom triste
Ao mesmo tempo
Ter que esquecer as palavras
A pessoa que sinto sentimentos
Por ela traz angústia ferrenha
Ter que praticamente lutar
Para não lembrar daquele rosto
Daquele corpo, daqueles olhos meigos
Que reflete o fim da tarde.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Razões de um escrivão
Escrevo poemas como se
Escrevesse cartas para ela
Não sei se serão respondidas
Se serão entendidas, mais escrevo
Com amor e dedicação
Capricho nos versos
Para talvez ela ficar com pulga
Atrás da orelha da coisa
Mais simples como te amo até
Detalhamento do jeito do cabelo dela
Da roupa, a coisa mais linda
E inspiradora não importa a situação
Ela sempre será minha inspiração
Motivo que escrevo?
Cartas, poemas nenhum
Tenho vários
Apaixonadamente
Um poeta
feliz? talvez com ela , lembrei dela outra vez.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Dança na chuva
Andando pela rua
Com medo da chuva
Como largados apaixonados
De mãos dadas
Olho pro céu
E vejo a chuva cair
Como dois loucos, porém felizes
Começamos a dançar
Festejar a vida
Festejar amor
Chuva caindo e cabelos molhados
E a chuva abençoado, olho pro seu rosto
Lindo molhando, seus lábios
Não resisti e a beijei
como se existisse o amanhã.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Parede do quarto
Olho na parede do quarto
Nada importa, a única
Coisa que importa é seu rosto
Na minha memória
Te daria o mais puro
De mim, pra ter
Você na minha vida
Nessa vida sem graça .
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Anti - herói
Queria saber seu nome
Que sabe o seu pergaminho
te acho com flores no caminho
Você colocou brilho nessa vida
Até arriscaria uma conversa
nem tanto expressiva
por causa da timidez
outra vez, sentiria frio no calor
Anti - herói nada casual
Poética sua percepção
Outros que virão
Flores caídas no chão.
Autor: Flaviano Gomes da Silva
Elas estão sempre lá
assim diferente
algo importante
pra mim, pra você
acho o mesmo
o encanto das estrelas
mesmo que eu não
mereça elas estão sempre lá...
Autor : Flaviano Gomes da Silva
Em outra vida
Em outra vida, não sei
Se serei poeta
se serei triste ou alegre
doce das palavras
Vão ficar, uns para emocionar
O simplesmente argumentar
O que olhar não diz
O que boca não fala
Os versos intercala.
Autor: Flaviano Gomes da Silva