Poema: Não sei dizer adeus

Não sei dizer adeus

Você aqui comigo
Talvez eu não sei dizer
Ei, que eu estou sentindo
Sei que é diferente
Andando pensativo, distraído
Eu, não sei dizer adeus
Porque é impossível
Sensível aos olhos


Às vezes é fácil abraçar
Porque eu não te esquecer
Amassar um papel escrito
Eu te amo é difícil, guardei o beijo
Que você me deu
Pra não te esquecer
Me aquecer no seu colo
me recordar de você.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Transpiração

Transpiração

O sentimento a flor da pele
Que estrutura mantém
Pigmentos de cores
Dores até na ponta do lápis
Escrevo a transpiração
Descrevo com flores.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: De pai para filho

De pai para filho

Quando eu chamo sua atenção
É porque te amo
Quando te acordo cedo
Para que aproveite bem o dia
É porque te amo
Se compro guloseima
Que você gosta
É porque te amo
Literalmente falando
Até andando eu peço
A Deus que te proteja
É porque te amo
Não tem tamanho, nem igual
Esse amor que tem valor
O amor está nas atitudes
E nas virtudes, o amor do dia a dia.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Anti-horário

Anti-horário

A solidão, a cafeína.
O abandono os versos
O dono si mesmo
A melancolia a alegria
Tudo ao contrário
Tudo horário, tudo anti-horário

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Saudade até de tarde

Saudade até de tarde

Saudade de matar a vontade
Vontade de abraçar
De ter um beijo familiar
Saudade, variam
Saudade da casinha
Do sertão que vive no coração
Saudade sem palavra
Que lava minha minha alma
Haja tempero da vida
Que chega de saudade
Tudo na felicidade
Saudade que não acaba
Só finge que passa.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Codinome amor

Codinome amor

Nas palavras não têm meio termo
Nas ações dois corações
Na maternidade nos destinos
Foram juntado,  pouquinho exagerado
Na poesia eu falo de ti
Não precisa você poesia
Por si própria

Faltam palavras distância
Nos alcança com beijo
No outono até descanso
De descalço repito seu nome
Codinome amor, bela flor
Me leva onde você for.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Ter que esquecer

Ter que esquecer

O difícil é ter que esquecer
Uma pessoa que vale a cada
Batida do seu coração
Deixar no porão das lembranças
Um abraço  que alcança
O eu te amo faz sentido.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Paro para refletir

Paro para refletir

É o amor faz sentir
Diferente olho o mundo
De outra forma diante
Dos meus olhos paro
Para refletir, será?
Que ela senti o mesmo

Por mim, ou é ilusão
A escuridão batendo
Na minha porta abraçando
Com a solidão um poeta
Em composição diferente de tudo
Minha amada, será? Igual,

O sentimento ou ensinamento
Para ficar daqui para frente
Realmente não sei se
É tudo igual ou diferente
Extremamente eficaz para dor
Que permeia que faz dançar de meia.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Apenas palavras

Apenas palavras

Palavras apenas palavras
Pequenas palavras
Que vem do peito, leito de um rio
Que corre diferente
Reagente de corpos
Duas almas palavras
Apenas palavras pequenas
Que vão ficar no ar

Levadas pelo vento.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Isso é amor?

Isso é amor?

Mesmo que mundo
Acabe as palavras
Estarão pertencente
A te, que sente o interior

Isso é amor?
- O vão e a escuridão
Não tem vez, outra vez
Vai lembrar de mim
Em uma canção qualquer.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Distância do meu amor

Distância do meu amor

O amor é fuga persistente
Que reagem alma gêmeas
Perante o sol faz seu brilho
Não a distância nem precisa
De elegância, a distância que
Existe estar no seus braços
Essa a única distância que existe.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Eu reparo nos detalhes

Eu reparo nos detalhes


Eu presto atenção
No seu rosto, no seu lábios
No seu cabelos cacheados
No seu olhar, seus olhinhos
Que  parece que tem medo
De amar, ao meu lado te quero
Te espero lugar onde tenha sol

Que eu esteja em paz comigo mesmo
Que esteja com sorriso, simples
De quem ama,  penso só em você
Me desculpa! a culpa da sua boca
Que tem culpa?
As mãos dizem ao contrário
Horário? Não tem
É só você dizer: sim
Simples assim, detalhes
Que fazem te amar.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Equivocada

Equivocada

Nada a sentir
Meu equívoco, seu olhar
Nada a declarar
Como estou, assim...
Temperamento tranquilo
Mas um pouquinho vazio
Esperando você me aconchegar
Me enxergar, me amar

Nesse frio chega logo
Não espere por mim
Deixa eu te levar daqui
Por outro lugar pra você
Me alugar nesse mundo
Efervescente que sente
Do coração compacto
Mas oco um louco apaixonado.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Distraído com seu olhar

Distraído com seu olhar

Tô meio distraído
Com seu olhar
Talvez você diga: não
Tô meio bagunçado
Por dentro, aguçado
Esse coração que prefere

Ficar quieto, fere o sentimento
Remendo dos cacos no conjunto
Do contexto um pretexto
Para te alcançar, te amar
Você vai dizer: não
Eu te amo até no acaso.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Poetizando o mundo

Poetizando o mundo

Eu poderia estar roubando
Eu poderia estar matando
Estou humildemente
Poetizando esse mundo
Frenético, energético sem freio.

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Felicidade

Felicidade

Felicidade pouquinho
Tirar tantinho faz tanta falta
Não tem preço
Nem endereço

Muito menos direção atingir
Não importa, não precisa
Bater na porta
Ela importa, não precisa de hora

O tá na frente, as vezes
Diferente o primeiro a ser  feliz
É último a conquista-la
Magicamente eu desenho

Na estrada da vida
Dou um sorriso
E volto a respirar
para conquistar
Essa tal felicidade.


Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Ausente de tudo

Ausente de tudo

Ausente de tudo
Perto de tudo
Cheiro de valsa
Que dança com a batida
Do meu coração
Como tudo isso me Liberta

Dessa solidão
Uma imaginação
Fértil mas bem enrugada
Madrugada vazia
Sem sono
Sujeito ausente

Melhor versão
Do pensante
Diferente de tudo
Que eu sinto
Perante, diante
Da lembrança
Do rosto
Um esboço lindo, que eu tenho.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: De frente por mar

De frente por mar

Uma hora ou outra
A gente vai se amar De frente por mar Parece clichê Mas como nossas bocas Querem, num é Eu escutando um som Baixinho e você acariciando Os meus cabelos Você um chiclete E eu seu cajuzinho Até quando? A distância é só uma elegância
Uma relevância.



Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Saudade pra metro

Saudade pra metro

Quanto se mede a saudade
Idade do tempo muito lento
Argumento para te convencer
Esquecer outra vez de novo
Mais uma vez pouquinho
De novo, só lamento esse tempo
Perdido ou iludido.

Autor: Flaviano Gomes da Silva

Poema: Porque universo apresenta

Por que universo apresenta?

Por que  universo apresenta?
Para namorar até se enciumar
Se não é para ficar junto
Para casar, amar até sol raiar
Brigar, beijar, se desejar
 Um ao outro, devorar
 Até  falar bobeira
Se não é para vida inteira?
Que sentido tem isso tudo?

Autor: Flaviano Gomes da Silva 

Poema: Cadê o sorriso

Cadê o sorriso

O sorriso aberto bem perto
De mim faz sorrir vem
De dentro da alma
Não é que ele pequeno?
A gente nesse mundo
De felicidade que pedalo
A bicicleta sorrindo pro mundo

Entre pedaladas e pedradas
sou um ser pequeno feliz
Na simplicidade do momento
Feliz na cidade, na estrada comprida
Da vida pedalo a bicicleta sem perder
O ritmo a brisa do vento no rosto

Me lanço nesse jogo de memória
De história paro um instante
Para contemplar o céu azul
Sua luz do sol a bicicleta guia
Esquento nesse sol lindo girassol
Me contento com a paisagem

E  viagem que fiz lendo uma poesia
Que dizia sobre um passeio de bicicleta
E sua mania de sentir violeta
Flor de terreiro cheiro no ar
Como não sentir sorriso
Liso na paisagem faço a viagem.

Autor: Flaviano Gomes

Poema: Esse é meu jeito

Esse é meu jeito

Enquanto você fica quieta
Eu grito: eu te amo!
Faço meus barulhos
Olhos ficam inquetos
A boca abre não para beijar
Para almejar o seu coração

Turbilhão de sensações
Para gritar o que tá travado
No peito, esse é o jeito
De dizer eu te amo, te adoro
Eu te quero pra mim, só pra mim
Eu te quero bem perto de mim.


Autor: Flaviano Gomes

Poema: Mãe

 Mãe

Mãe: sinônimo de amor
Minha vida, amor que eu não
Escreveria entrelinhas nem se
Eu quisesse
Imensidão, dom da vida
Palavras não poderiam descrever
O significado melhor vêm do coração
Escrivão com a caneta e papel na mão
Não conseguiria
Escrever, descrever o amor de mãe.

Poema: Dom da solidão

Dom da solidão

Solidão um passo
Um braço vazio
Rio sem mergulhar
Um olhar de um velho
Um beijo sem paixão
Oração de um poeta

Perante a solidão
Um dom ou uma cruz
Que carrega na caneta
Entre palavras e versos
Minha angústia minha tristeza
Válvula de escape
Meu pôr do sol
Meu girassol

Autor: Flaviano Gomes